segunda-feira, 24 de março de 2014

afinal quem pode dizer que vai criar emprego, o estado ou a privada? nesta altura o estado tem empresários próprios e a privada tem empresários que se infiltraram nos negócios do estado. confuso? acho que não...



quando a onda revolucionária começou a crescer logo após a alegre revolta dos militares em abril de 1974, ficámos a saber que os bens que pertenciam às 60 grandes famílias passaram a pertencer ao estado. o que é que isto quer dizer. não estou a tentar explicar seja o que for nem me estou a armar em economista. faço este exercício apenas para me manter vivo e  ativo e para que a doença do alzheimer não me afete na torre de controlo, pois, não me estou a ver  precisar de alguém que me ponha fraldas ou me lave as partes do hemisfério sul. sendo assim, cá vai: os comunas ou um grupo de acéfalos medianos (da altura) que  assaltaram o poder determinaram nacionalizar os meios de produção. isto é, o estado procedeu como os republicanos da 1ª república. como é que é? oh pá, apoderaram-se dos bens da igreja e depois fizeram um leilão baratucho entre compadres e abarbataram-se de palácios, palacetes, conventos  bidés de porcelana meissen,  talheres de prata e tudo que tivesse valor, pertença daquela organização religiosa e benfazeja. e quadros? atenção ainda não havia o miró para emalar, mas pintores italianos apareceram nas paredes de muitos adeptos da transparência republicana. os comunas e cª de 74 não tocaram nos bens da igreja porque a história ensinou que o que é de deus tem muita força e o seu povo é muito dado a honrar o todo poderoso sabaoth. se não assaltaram a igreja, o que fizeram? atacaram os meios de produção, a banca (estupidamente, claro está, pois esta é velhaca e sabe lidar com golpistas iguais a ela), os seguros, as empresas de navegação, as cimenteiras, a maioria das empresas líderes da indústria, fábricas e as grandes  propriedades, casas de câmbio também não escaparam, empresas de transporte marítimo, terrestre e aéreo, petrolíferas, etc. até o bacalhau foi nacionalizado! chiça! bem, mas foi quase. de repente, o estado que era pequininino começou a empregar às centenas de milhar. engordou como um porco. claro que tiveram de aumentar direções gerais, secretarias e ministérios. mas não roubaram como os da 1ª república! ora toma! palermas! roubar é uma arte multifacetada. estes a quem chamam democratas aprenderam que se pode roubar da seguinte maneira: o estado assalta o privado. depois, nomeia para presidir a riqueza os da sua própria cor. como é que é? oh estúpido, quanto é que achas que ganha um trabalhador português?  para aí uns quinhentos euros por mês. agora multiplica isso por 40, 50, 60 e por aí fora. e depois, e depois? é o que ganha o imitador do antigo republicano por mês. e depois, e depois? para além de ganharem milhares são eles me mexem no dinheiro, autorizam pagamentos de compras e vendas. é um novo esquema de roubar. vendas? sim, estúpido. por exemplo, há empresas públicas que vendem publicidade, outras compram matéria para depois impingirem ao público. submarinos? tudo isso é negócio, pois quem compra e vende não passa de um comerciante. e este mete sempre ao bolso a sua parte. e não é tão bom o estado fazer comércio? como é que achas que pebleus alforriados  de ontem, hoje, estejam refastelados em grandes prédios e se passeiem em brutos carros e tenham depósitos lá fora onde não chove? droga? não, estúpido. não é preciso! e agora vê o truque destes democratas. não estou a ver nada... atenção que eu não duro sempre: o estado, em 1974 apropriou-se de bens de cidadãos como qualquer trafulha. pagou pouco, nada e por baixo e agora vende por alto. ena pá, isso tudo é muito lucrativo para o estado! ó palerma, isso era bom se o estado ficasse com este lucro, mas acontece que esse dinheiro volta a sair para pagar o peso da elite humana indexada ao estado e para dar de comer ao monstro. e ele é? quem? o monstro, porra! traduz! as despesas do estado para com os que o comem como abutres. é uma forma de sacar dinheiro indiretamente. já percebi. roubar diretamente é como aquele que assaltou o banco, hoje, lá para os lados de cascais. indiretamente é como explicaste. só que é mais seguro. olhe que não, olhe que não! os tribunais estão a acordar! e os empresários, o que lhes aconteceu entretanto? foram abafados e substituídos por funcionários dos partidos que passaram a gerir negócios estatais sem ter a preocupação de atrair lucros para as empresas. tinham o seu garantido e mais os negócios escusos. era só meter ao bolso. daí a pouco tempo todas ou quase todas as empresas nacionalizadas faliram e arrastaram o estado com elas. essa gente não prestou contas? como se são elas quem faz as leis depois de as aprovar. essa gente é a maioria que pode tudo e no entretanto, criou-se "milagrosamente" forças especiais para a defender. polícia? sim, mas não esta que anda a tentar dar de comer aos filhos subindo a escadaria de são bento. polícia especializada quase imbatível e que está sempre de prevenção. não vá acontecer outro 25 de abril. consta que ninguém sabe quantos são. quer dizer que a segurança do estado é a segurança do grupo que dele se apoderou? sim! ah, e por essa razão a reforma do estado não se pode fazer. entendu... vamos respeitar o título deste texto. se estes empresários (falsos ou imitação deles) arruínam as empresas lógico se torna impossível que esteja nas mãos deles criar emprego. só os verdadeiros empresários é que criam emprego. mas não passam de gananciosos! esse é um problema que passa por uma cultura nova. isso de cultura nova não é para hoje, pois não? safa!
mmb

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