segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

programa cautelar, fuga à irlandesa ou "recuar para a frente" à francesa?

quando o velho Aristóteles compilou  os princípios lógicos ou racionais, ou não sei quantos mais nomes lhes atribuem, estava longe de os ver discutidos por uma manada de cérebros que dois mil e tal anos depois se dispuseram a jogar com eles de uma forma que só outros que tais os possam entender. refiro os especialistas que às vezes se intitulam de filósofos, ou alguém isso lhes chama. hegel, kant e até o famoso lenine, fora outros, agarrando-se às tripas (1) das embalsamadas múmias  da antiguidade verberaram assim: "hegel ... demonstrou com justeza que a (lógica) não é o universal abstrato. mas o universal que integra a riqueza do particular... e diz lenine : excelente fórmula: não só o universal abstrato  mas o universal que incorpora a riqueza do particular, do individual, do singular...". não pensem que isto saiu da minha torre de controlo. fui copiá-lo  à "lógica dialética" com uma tradução do josé fernandes da bab (biblioteca arcádia de bolso). kant também pôs cuspo na questão na crítica da razão pura que fingi ter lido. tudo bem! acho que podíamos dividir estes assuntos em aquilo que está ao alcance dos crânios normais  e por outro lado permitir que seja   tratado desde a época clássica por cachalotes intelectuais mas longe dos nossos laboratórios neuronais. na minha normalíssima opinião estes mamíferos aquáticos devem tratar estes absurdos numa casa à parte, tipo casa da mariquinhas sem álcool mas com putas, porque esta droga torna-nos criminosos segundo o último vómito do código de estrada desde que engulamos um trago mais alargado. infelizmente para mim tive que chupar com dezenas de horas de e o idêntico no quadro do abstrato, numa de  agora é que é. eh pá, as leis da identidade, da contradição e do terceiro excluído são solidárias. não fui eu que o disse, calma aí. o que eu queria era poder enquadrar essas leis num discurso normal  e não num jogo de palavras que cria um grupo de jogadores de conceitos que se tornam imbatíveis no terreno onde juno enganava os mortais. centenas de horas dedicadas a encontrar pareceres que o sendo não se parecem entre si. ora bem, programa cautelar? não sei o que é. nem parménides  nem heraclito me poderiam ajudar. só a aristocrata do cacau - madame albuquerque - é que poderia dar um jeito. fuga à irlandesa? talvez um chulo do tempo da madame blanche me fizesse o favor de explicar como é que um irlandês fode e não paga mesmo na cara dele, guardador de mulher górgone. terceira via aristotélica em relação aos dois conjuntos economicamente finitos que ficam a aguardar decisão superior. o senhor josé serôdio, a senhora alma de sousa, mais os companheiros do abrigo não atómico onde sobrevivem  aproveitam o tempo do noticiário para irem fazer chichi. não percebem o que quer dizer  programa cautelar e outras bocas daqueles que lá de vez em quando lhes entram portas adentro acompanhados por luzes muito intensas e que lhes beijam muito. alguns pensam que já estão a partir para terras de mel e muito vinho onde encontrarão moisés, o cardeal cerejeira e certamente a irmã lúcia, entre outros dignitários do celeste buraco branco. e andamos nisto toda a vida. e bem bom não vá algum maluco decretar segredo de justiça à fuga do irlandês. caramba! não há ninguém que descodifique o que passos e a sua  rede intrapolitical pregam a toda a hora na caixa que mudou o mundo e criou mais calos no cu do que o cavalo lusitano quando montado? bem, termino por aqui  pois tenho de consultar psiquiatra para saber a razão porque não dispenso um bom filme erótico  em que não entrem velhos e velhas, que como eu esperam tremulantes que o corpo deixe de obedecer aos neurónios. há quem pense que se trata da retirada da alma a fim de ir adorar o criador eternamente. mas que sorte, meu!
mmb
(1) - o que as múmias não têm são tripas, estúpido!

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