domingo, 26 de janeiro de 2014

nem o marxismo cresce nem a gente almoça

vejamos: os comunistas são à volta de 800.000 almas, perdão corpos. desempregados todos juntos andam à volta de 1.000.000. socialistas? é difícil saber nos dias de hoje o seu significado uma vez que estão emparelhados com o capitalismo europeu comunitário. como estafeta levo ao dr. karl marx charutos que o seu amigo engels lhe envia, pagando-os, claro está.. senhor doutor, pode responder-me a uma ou duas questões? não tenho tempo respondeu o ideólogo. da próxima vez não lhe trago os charutos pois se os recebeu foi porque trabalhei fora das horas de serviço. vá lá, faz então a pergunta! como é que o senhor explica que numa récua o garanhão tenha de derrotar os outros cavalos para poder ficar com todas as fêmeas? depois, os vencidos acatam as regras e ficam a chuchar nos dedos. neste caso cascos. oh rapaz desaparece daqui. olhe que não lhe trago mais charutos! bem, o que queres dizer com a pergunta? o senhor defende a luta de classes como um processo dialético. sim, mas uma coisa nada tem a ver com a outra. ora, ora, então não somos todos - a seu ver e por acaso a meu também - criaturas provenientes da evolução da matéria. isto significa que em certo sentido estamos programados. os cavalos não cultivam a terra nem criam técnicas que os levem a construir fábricas onde encaixem os seus semelhantes e os explorem! ó doutor marx, então o garanhão não faz o mesmo?só ele é que fica com tudo enquanto os outros camaradas, perdão os  equinos só pastam. aonde quer você chegar com esta baboseirada toda? que essa história da luta de classes não passa de uma estrutura que comanda até as relações económico-sociais. repara numa coisa seu estafeta reacionário: o homem é provido de consciência e esta leva-o a lutar pela justiça social. mas ó doutor, a justiça social não passa de um modo parcial de distribuir  a riqueza que existe por uma minoria que se abarbata com a maior parte dela. são os garanhões! depois, existem experiências com humanos para que fiquemos todos iguais. estás a referir-te aos cristãos lá em cima para onde vão ficar eternamente? oh, doutor! para que o garanhão consiga chegar à chefia eles lutam entre si, muitas vezes até à morte. é a luta de classes cavalar. nesses momentos, estão todos numa pós 25 de abril. perdão numa de 1917 na rússia. depois, de uns dias ou tempos lá aparecem os garanhões para paparem as queridas éguas, nestes casos surge uma espécie de lutadores vencedores sociais que ficam com quase tudo. vivem nos palácios, têm criados, motoristas. para! para! a cada um segundo as suas necessidades, de cada um segundo as suas possibilidades. ah! ah! ah! ah! bem, já percebi tudo doutor. daqui a pouco o senhor convoca uma comissão para estudar os meus desvios interpretativos e depois faz os possíveis para eu ir ser reeducado na sibéria. voltando ao princípio. temos 1.800.000 opositores que poderiam colocar de cócoras o ps, o psd e o cds. mas o que se nota sempre é que nem a história dos garanhões serve para o explicar nem o dr. marx era bruxo. para haver uma sociedade sem classes era preciso desestruturar o cérebro humano ou então capar todos os garanhões. creio que acabaria a raça humana... e o que é que isso tinha de mais? acho que nada, então não ficavam por cá os restantes animais que foram recolhidos na arca de noé? já agora, se na arca puseram um casal de leões, quantos kilos de carne comeram? e de que animais eram? estavam vivos ou mortos quando entraram? no fim de um mês como estariam? e os elefantes que comem 120 kilos de vegetais por dia? ah, talvez uma arca frigorífica desse jeito? o que é que tem este arrazoado com o tema inicialmente proposto? nada! e há ainda quem acredite que a luta de classes vai dar numa de sociedade sem classes. e esses quem são? são aqueles a quem os nossos impostos sustentam.
mmb

Sem comentários:

Enviar um comentário