sexta-feira, 15 de junho de 2012

da banqueira do povo e do estado do povo até à banca sangrenta da democracia

sou obrigado a dar o dito pelo não dito. porquê? porque não consigo publicar no facebook crítica política. desaparecem textos com uma táctica cirurgica. bem... devo eu estar errado..

cá vai:
deve certamente lembrar-se todo o eleitor informado do tempo da banqueira do povo. resumindo, a velha senhora herdara do marido o negócio do recebe e paga 10% ao mês por exemplo, conheci uma pessoa do psd que fora colega de liceu que depositara 300 contos de rei na organização e que durante anos recebia 30 contos dos mesmos reis por mês. eh pá! foi uma corrida ao negócio da velha senhora que a banca - sempre atenta pois deixara de mamar as poupanças do povo tolinho - fizera queixa às autoridades verdadeiras ao tempo. acabou-se o negócio e a velha senhora foi parar à prisão. a banca exultou de felecidade e de lucro. como tinha havido uma revolução que até certa medida veio beneficiar muito pobre - o tal 25 de abril ainda por completar - o estado tomou a peito a pobreza das pessoas que não tinham casa. que faz? toca a entrar com dinheiro para compra de habitação. quando o pobretanas comprava casa verificava que esta se fosse vendida três ou quatro anos depois que ganhava tanto dinheiro quanto por exemplo cavaco silva ganhou com as acções do bpn. isto é só uma pequena comparação para dar uma ideia do que era o lucro que o pobre metia ao bolso. eh pá, estávamos a viver numa espécie de paraíso judaico antes, claro está, de a eva ter feito sexo oral, vaginal e anal com o pai adão dos judeus. como alguns ocidentais não tinham nem deus nem pai, foram buscá-los para os depositarem no bilhete de identidade. não o da filomena mónica que recomendo a leitura na antecâmara da morte. de repente, a banca infiltra-se nos políticos. e estes ranhosos o que fizeram? permitiram que a banca substituísse o estado na euforia do imobiliário. dizia a banca: nós emprestamos-te dinheiro para cmprares a casinha dos teus sonhos. nos primeiros dois anos, não pagas nada. nem cheta. tens é que assinar aqui. e apontava para um tratado tipo windsor que nem para limpar o cú ao filho ilegítimo de dom joão I servia porque magoava muito o esfíngta dos lusitanos habituados - na altura dos factos - a deixar secar os dejectos na borda. o pobre pensava assim: para que hei-de ver o meu nome numa lista de desgraçados que o estado faz a esmola de dar terreno, e material para construir? o que dirão as vizinhas que me vêem bem vestido e a frequentar o café do senhor horácio? não! dá cá que eu assino. já está! o pobre é dono de uma casa de sonho ou que sempre com ela sonhara. o pior vem depois, isto é, as mensalidades começaram a crescer até ficarem do tamanho do caralhinho do menino jesus quando fornicava santamente com a menina madalena mãe de seus filhos que o bispo de roma não reconhece. desgraçados, os pobres, deixaram de comer como o faziam. de três refeições diárias fruto da libertinagem do pós-25 de abril. passaram a uma e meia. eh pá, de repente, a banca fica cheia de dinheiro e não sabe o que fazer com ele parado. meus pobres, diz a banca para os parolos. têm aqui uns cartões onde podem comprar food à vontade. e os políticos a ver e a esfregar as mãos de contentes. o pobre do português volta outra vez a comer. fiado, está-se mesmo a ver. fez tantas dívidas que perdeu a vergonha e as mulheres (algumas) várias vezes a virgindade. toma lá cartão e foi o que se viu. a banca a engordar e a proporcionar aos filhos de uma relva, perdão, filhos de uma puta de políticos corruptos que deixaram que a pátria fosse vendida e mudasse de nome. ainda não mudou, porra! ah, perdão leitor putativo! bem vou acabar esta merda de texto regressando ao tempo dos pobres do estado novo também conhecido por salazarista. os pobres vivam sem casa sua. mas, imaginem, os donos das terras que exploravam os seus servos da gleba (mais conhecidos por camponeses) permitiam que os pobres construíssem em cima de uns 30 metros quadrados. tão bons que eles eram! de facto se assim não fosse pobre viveria imitando os coelhos e as suas tocas. ah, mas essa bondade tinha um preço. a terra continuava a ser do senhor que recebia todos os anos uma galinha gorda e outros artigos que lhe enfeitava a mesa natalícia. era o foro. passados anos o pobre era só dono das pedras que encimou na terra do senhor militante dominical das prelecções de ordem sagrada. nunca teve casa. nem no tempo do bondoso ditador que só depois de morto foi dado como grande copulador. o dacosta é que o disse e eu limitei-me a ler já que me espantava como era que ele se resolvia sexualmente. sempre pensei que era`na base da punheta inspirado nalguma foto da severa fadista. ele também foi pobre, pois só teve casa quando os pais lhe deixarem uma casita em santa comba dão. foi por isso que sempre gostei mais do salazar do que estes sacanas que se meterem no lugar dele. peço a todos que ajudem numa recolha de fundos para comprarmos cadeiras iguais àquela que fez cair o amigo do cardeal cerejeira e o permitiu que ele partiço o toutiço.
manuemelobento

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