sábado, 30 de abril de 2011

portugal troikamado pela enésima vez

em 1808, o chefe de estado da altura, sua alteza real dom joão VI, chefe de estado porque sua mãe ficara transbordada do juízo, não pensou duas vezes e pôs-se a milhas por via da vinda dos bandoleiros da europa napoleónica que ameaçavam as vidas e os haveres dos residentes. nem mais, com a fuga da rainha e da corte, portugal e os restantes portugueses ficaram entregues aos pulhas dos franceses, para logo depois da saída destes apanharem pelos cornos com os piratas dos ingleses. ainda hoje se podem ver os estragos que os gauleses fizeram em tudo que tinha valor. roubavam e destruíam. penso que para além de pregarem a igualdade, fraternidade e liberdade era só o que sabiam fazer. ah, para além da guerra, está claro. já os filhos de puta dos bifes - nome pelo qual são conhecidos pelos que assaltam o pudor das inglesas no sul e outras partes com sol - não trabalham directamente sobre os imbecis. eles oferecem condições aos nativos para os porem a trabalhar e a produzir para eles. são dos povos com mais visão no mundo. justiça lhe seja feita. em portugal não é preciso muito para colocar o povo português ao seu serviço. compram a burguesia e esta encarrega-se de servir de capataz. lembro-me vagamente da companhia inglesa dos telefones. os portugueses falavam entre si nas linhas telefónicas dos bifes. foi o bondoso ditador salazar (salazar pela parte da mãe) que acabou com a farra inglesa. porém, diga-se que passámos a pagar mais dois tostões por chamada. os ingleses levavam 50 centavos. o estado novo passou-os para os 70 centavos. era o custo da liberdade (?). eu nasci no estado novo tal qual o dacosta. eh pá, era cá uma sensação de grandeza incomparável. como não nasci no tempo do pombal só posso referir-me com mais aproximação ao salazarismo. o velho e sabido salazar - que não deixava de ser um bom filho de puta que aprendera todo o tipo de maldades no seminário - tinha uma noção de pátria e de grandeza positiva. o mal das pessoas que se dedicam à política caracteriza-se por, uma vez alcançado o poder, nunca mais o largam. é como o vício do jogo. quer seja numa ditadura, quer seja na democracia os políticos que as enfeitam apegam-se ao poder de uma forma esquisita. destroem tudo para se manterem... concluo daqui a pouco...

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