terça-feira, 1 de setembro de 2015

continuação da entrevista a varett pelo jornalista estagiário paulo rehouve


paulo rehouve:
nesta segunda parte da entrevista vamos dar continuidade ao seu comentário sobre as figuras públicas... 
(interrompido por varett)
varett
espere lá, só comento essa gente dado que se meteram em assuntos do estado do qual faço parte como associado.
pr:
associado?
varett:
você não me diga que está como o outro que pensa que só os políticos profissionais e algumas instituições é que têm o direito de compor e dispor a seu bel-prazer do estado. a verdade é que o estado   não passa de conjunto de cidadãos  organizados mal ou bem. sim, sou sócio do estado e fico fulo quando os que se alcandoraram no poder regem mal os nossos negócios. 
pr:
diga isso aos rurais!
varett:
é por essa maneira de estar, não agir e não pensar que os desmandos e crimes lesa-pátria não tem um fim próximo. 
pr:
bom, temos aqui para comentar uma primeira personagem que se destacou a semana passada por ter afirmado que se o ps fosse governo não havia primeiros-ministros presos.
varett:
deve estar a referir-se a rangel.  bem, acho que o homem tem muita coragem, pois provocou indiretamente o nosso super juiz. há gente assim sem medo. quem diria! esse político profissional já tem uns bons vinte e tal anos de descontos para a caixa dos políticos que vivem às custas do estado. acho que ele trabalha no parlamento europeu. são muito bem pagos. imagine se ele, ao longo desses anos todos que leva na profissão de político, abrisse só a boca para dizer coisas acertadas. ninguém lhe passaria cartão. ele bem se espreme para ser aceite e ter um lugar ao sol, mas tem aquela sina de se esfumar e de só aparecer quando o psd precisa. isto é, tempo de eleições é tempo de artistas sazonais e de palco. quanto à questão, eu ainda não posso responder porque  estou a estudar as ligações entre o poder político e o poder judicial do tempo de dom josé rei absoluto e de seu primeiro-ministro. era uma coisa muito feia. digamos que as vítimas que caíam nas malhas da justiça política eram considerados presos do estado. hoje, são designados por presos políticos.
pr:
está a referir-se a josé sócrates, por acaso?
varett:
estava apenas a referir  por alto fatos históricos do passado século XVIII. mas antes que passemos adiante, devo dizer, já agora,  que paulo rangel, com a categoria de deputado europeu, arquitetou  a ideia de sócrates ser considerado preso político. vejamos bem a coisa. no pensar do deputado e professor de direito rangel, sócrates nunca seria preso se, por exemplo, o ps fosse governo e, também, por exemplo, fosse mário soares o primeiro-ministro. assim sendo, trata-se de um preso político como é óbvio e não é preciso apelar  por aristóteles para o considerar na grande premissa.  pois neste momento ele está preso (segundo o deputado europeu) porque a fação político-partidária de que é acólito nada manda no poder judiciário. isto é, só é preso quem pertencer a uma política diferente da do poder  (político). esta é a leitura do psd e não deixará de ser considerada como tal enquanto ele não for expulso do partido e de seguida com uma declaração pública de passos coelho à ilharga. sócrates agradece como é lógico.
pr:
há políticos  afetos ao poder que foram presos e condenados nesta legislatura. esse seu juízo não está correto.
varett:
foram presos, julgados e condenados. em tribunal, viram os seus crimes, de que eram acusados, provados. o caso sócrates é totalmente diferente. nem  ainda sequer foi acusado nem julgado.
pr:
papa francisco e o perdão a quem cometeu o aborto?
varett
um papa porreiro. um verdadeiro papão! 
pr:
antónio costa?
varett:
é um homem, hoje, muito esforçado. sabe que terá de se transformar num passos coelho restaurado para ganhar as eleições. o fato de querer entregar de uma só vez o subsídio de natal é sintoma de que vai corrigir os exageros da social-democracia mas sempre com o olho na agora bondosa merkel. ora bolas, porque cargas de água o senhor passos nos quis dar às mijinhas aquilo que é nosso por direito próprio. isso mesmo disseram os rattonistas bem intencionados. parece meu avô que em vez de me dar uma de cem obrigava-me a ir à missa. cada missa dava direito a 25 escudos. eh pá, mas que cegada! 
(continua)



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