sábado, 5 de setembro de 2015

os dois advogados de josé sócrates sairam da casca e


vou jantar. já venho. entretanto, mandaram-me uma informação acerca do luxo que grassa no palácio dos juízes rattonistas. a minha avó dizia para eu não gastar o riso que o deus criador me tinha atribuído quando  estiver  a gozar com o meu semelhante e, isto para poder rir quando estivesse com o meu rabo a arder. minha avó complicava. ó minha avó!, isto é o tal dizer: hoje meu amanhã teu. não é, minha avó?, atirava eu depois de ela me ter dado algum para as despesas com vinho que agora esta cambada, de plebeus sequiosos  do poder do estado, define por álcool ou álcool no sangue. bem vou à janta. ah, que bonito está este tempo de eleições legislativas à la sócrates... 
(continuação depois de ter mastigado as minhas ervas , verduras, não vá o diabo tecê-las):
os advogados do engenheiro confirmam - e com razão penalística - que indícios não são fatos. que se os houvesse já teria havido acusação. resumindo a atuação do dr pedro dellile e do dr joão araújo: minhocas não as há, logo a pesca só de arrasto e como se sabe os portugueses já não podem pescar. logo, quem pode meter o caniço na água só espanhol ou magrebino. o procurador da república está com a sua imagem tremida. muito mais tremida ficará se não conseguir transformar indícios (que não passam de palpites e pistas) em fatos ilícitos comprovados. o procurador não sabe pescar? até ver a coisa está muito feia para o lado dele. tudo isto que aqui digo não é senão o fruto que adveio de uma olhadela para o que dizem os jornais e o que se vê e ouve na têvê. é daqui que retiro as minhas conclusões concluídas, como dizia o meu amigo alceu de seu nome e cujo apelido era carneiro. vou continuar a meter os dedos na caixa de pandora já que a outra tem lá vários calotes (isto segundo as bocas (incidiosas e/ou factuais) de passos coelho acerca dos dinheiros que nós, a gente lá tem e que foram como que mal emprestados). algum desvio de entendimento transpareceu entre os dois magistrados que estão a contas com o curriculum de josé sócrates. a diferença é muito pálida ainda e não dá para vaticinar uma indisposição. até isso está no segredo dos deuses, perdão, no segredo de justiça. nem porta-vozes nem informações prestadas pelos magistrados saltaram cá para fora para contrapor "as acusações" que agora se estão a voltar contra si (procurador e juiz). quer dizer, no passado recente o seu constituinte (dos defensores) foi julgado na praça pública. agora, dá-se o reverso da medalha. isto é, os julgadores estão na iminência de serem pelo mesmo poveco e companhia julgados na praça pública. joão e pedro desmontaram aquilo que podia ser desmantelado em favor do seu cliente. mais, e não contentes com isso ainda ajuntaram ao seu "processo" de defesa algumas suspeições de incompetência e esquisitices de ordem de um poder... reticências porque já não me lembro das frases todas. foi esta a sensação com que fiquei: os julgadores estão a ser julgados na praça de um certo público. é obra! e na última entrevista explicativa, o dr pedro deu a entender que em seu devido tempo o estado poderá vir a ser   processado pelos prejuízos causados ao ex-primeiro-ministro josé sócrates. finalmente, também fiquei com a impressão de que sócrates é um homem livre e se ainda está retido em casa isso deve-se a uma teimosia descabida. não sais de casa esta semana! porquê, meu pai? vieste tarde demais e amanhã tens aulas! que fazer, contra este castigo? nada, é esperar para ver, pois sábado é dia da mesada...e meu pai nunca falhou. belos tempos!
varett

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