quarta-feira, 9 de setembro de 2015

debate: para um passos tecnocrata e repetitivo um costa mais político e muito mais atirado para a frente.

passos estava numa de dono de toda a verdade política. impassível na plástica.  o futuro para ele   tem de ter uma bengala externa para poder avançar. os jornalistas (apesar de muito calejados) não conseguiram dar vida ao debate. pareciam uns capadores de ideias. costa foi muito mais político na medida em que organizou uma crítica à gestão da coligação como um professor que corrige erros (no caso quase diria de ortografia) tendo em vista mudança de comportamentos. antónio costa abriu tudo o que podia e foi tão seguro na sua visão para o futuro quanto passos acredita nos seus amigos empresários a quem sonha e deseja virem  salvar a pátria. acabo por hoje porque vão dizer tudo e mais alguma coisa nas televisões acerca deste pacífico confronto. duas questões que me criaram engulhos e já agora, para pôr fim ao texto: os 600 milhões que estão programados para serem sacados dos cofres da segurança social e a necessidade (social-democrata) para que se  vote na coligação-empresários a fim de se resolver a questão do desemprego, o maior problema que o país atravessa . coligação-empresários (aliança da direita com empresários) foi a herança passos-portas com que teríamos de passar a viver se ganhasse a direita. era o que faltava. homem de deus, que falha na apresentação do discurso político! se resvalássemos para aí, para que nos serviria a ciência política e os políticos? bastava termos os empresários a dirigir os destinos do país e pronto, resolvia-se a questão.
varett

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