terça-feira, 15 de setembro de 2015

catarina martins, a nova estrela mediática, bate todos os adversários.

catarina, porta-voz  do be, está a dar cartas  neste período de pré-campanha. o programa do bloco de esquerda  é o único que até agora ficou clara e pedagogicamente esclarecido. é muito distinto e apelativo. ainda ontem, no frente a frente com antónio costa, catarina obrigou-o a esclarecer a posição política do ps. costa ficou encurralado numa de caminhar lentamente para uma política de direita. e de nada lhe valeu apelar para a sua experiência e para o impróprio exemplo de políticas irmãs do bloco para se safar. catarina explicou como é que tanto ps quanto passos-portas vão sacar milhões à segurança social. costa diz que pelo fato de não aumentar as pensões (congelá-las) durante os próximos anos não quer dizer que vai tirar dinheiro aos pensionistas. para catarina o que o ps vai fazer é sacar indiretamente mil e tal milhões à segurança. social, o que vai dar na mesma. para  catarina nada de despedimentos e nada de tsu contra trabalhadores. catarina quer anular certas vendas que o governo da coligação realizou e que ela acha que foram fatais para a economia nacional. como vai pagar esse desfazer de negócios, como por exemplo a venda da edp aos chineses, questiona costa? a resposta foi de mestre. usando o mesmo processo  dos que  compraram empresas nacionalizadas sem entrar com dinheiro (caso da tranquilidade). os custos da nacionalização pagam-se por si. a porta-voz do bloco empurrou o líder do ps para uma situação incómoda na medida em que o discurso de costa se assemelha aos da coligação, isto é, não conseguem fazer sair portugal de um estado classificado de protetorado. infelizmente, o país caiu nas redes  da economia de mercado e dos financeiros sem escrúpulos. isso disse costa por outras palavras. para ele não há que renegociar a dívida assassina como ela propos. há que pagá-la. pois, mas isso é remeter o país para onde ele esteve no tempo do estado novo: um país  50 anos  atrasado em relação a outros seus vizinhos. apesar de a porta-voz apresentar um discurso substancial e quase nacionalista no sentido de esquerda vai ser muito difícil, nos tempos mais próximos, portugal vir a ser governado pelo bloco de esquerda. 80% do eleitorado cai sempre ora no psd ora no ps. quando o país empobrece mais do deve o psd olha para a sua extrema e liga-se ao cds, ao mesmo tempo o ps vira-se à esquerda. e vai daí procura que essa esquerda-esquerdista se adapte à sua muito ténue e quase extinta veia marxista. uma mulher cheia de razão (tem a lógica por seu lado) perde para a glutonice de uns tantos que manipulam as cabeças deste triste eleitorado cheio de cúmplices por todo o lado.
mmb

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