quinta-feira, 23 de julho de 2015

um primeiro-ministro à altura de um novo surto discursivo de neorrealismo abstrato. neorrealismo abstrato? será asneira? certamente!


foi um passos coelho nada mentiroso nem surrealista. o que - diga-se - difere muito do ex-candidato a primeiro-ministro do ano de todos os horrores de 2011 aquele que surgiu na tvi. o que se deve retirar de alguns passos da conversa de passos é que passos está seguro (salvo qualquer comparação) e sabe que não está sozinho. a grande multidão de seguidores que espera apertos institucionais (no bolso) mas que prefere este tipo de amarga  situação a outra que aponta a grécia como modelo e destino. pouco, mas seguro. à salazar! funcionário público remediado, obediente e apoiante. caso contrário fome e porrada se acaso se manifestar nas ruas. o eleitorado - nas próximas eleições legislativas - sabe ao que vai. e o eleitorado bebeu as palavras do guru que está de saída de belém e que quer paz e tranquilidade, mesmo que haja cortes. senhores, os cortes são necessários para a sobrevivência do sistema ou sistemas que sofrerão da mesma ação (de cortar, claro). iva? baixar? não posso! e porquê, pergunto eu e passo a responder em vez do chefe do executivo que deu de frosques quando apareceu a questão: o orçamento do estado está intimamente suportado nos impostos, nas taxas (que passam por milagre financeiro a impostos), nos cortes das pensões e no aliviar o estado do peso dos muitos funcionários públicos que estão a mais. a quem se lhes vai oferecer um êxodo elegante e à medida de um país europeu. somos europeus, porra! houve questões colocadas pela assistência: um moço que queria ser jornalista e outro que tinha um curso de política internacional estavam ambos chateados por não terem emprego condizente ao canudo. bem, se fosse no pós 25 de abril onde o estado era dono e senhor de dezenas de jornais e revistas, mandante de rádios difusores e televisões ideológicas, com certeza que não estariam a sofrer com um cenário de falta de futuro. só que esses cursos estão já não dão emprego. servem, isso sim, para enfeitar empregos. é bem outra coisa. não surgiu ninguém com curso técnico a queixar-se. os telespetadores perceberam e compreendem a questão  deste tipo de doutor desempregado. passos saiu-se bem. nada disse em seu desabono,  não borrou a pintura com falsidades e promessas descaradas. nada de negativo, digamos, saiu daquela boca meia fechada. tanto é assim que na votação televisiva ele quase ia vencendo em termos absolutos. eh pá, ó passos, safaste-te desta vez e bem (50%)! só espero que não ganhes as eleições porque mais pareces uma máquina de vender tabaco. se faltar um cêntimo para compor o preço de um maço de cigarros , a máquina não quer saber, isto é, não há tabaco para ninguém! há mais amor em antónio costa do que em passos. oh, se há! nas próximas eleições o amor decidirá. atenção, o amor que irá contemplar a coligação nas urnas é divisível por dois.
varett

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