quarta-feira, 29 de julho de 2015

o secretário geral do partido comunista fechou uma janela e abriu uma porta?


talvez a mais importante entrevista política dos últimos tempos foi esta  (de hoje) que foi dada a clara de sousa por jerónimo de sousa. o partido comunista português entendeu a nova realidade nacional e está a adaptar-se a ela? jerónimo de sousa foi altamente cuidadoso quando confrontado com a questão do euro. mandou a malta estudar o assunto. será porque estamos próximos de eleições? quando clara coloca a questão - melindrosa - de portugal pertencer a uma organização belicista como é a nato, jerónimo atira-lhe com o texto constitucional onde se preconiza um portugal defensor da paz e outras "pazistices" o que contraria o novo espírito daquela organização empurrada pelos estados unidos para posições de desestabilização mundial. isto é, ou a nato faz pela paz ou portugal faz pela vida (pacífica). vale a pena ser comunista em pleno século XXI?, aponta a nossa clara da sic. demonstrou jerónimo de sousa que o mundo com a queda do império soviético ficou pior e mais perigoso. outro golo do benfiquista jerónimo. e quanto a modelos de países comunistas como a korea do norte? nada de modelos, replica o convidado da sic. o povo (português) encontrará qual o modelo de sociedade que melhor se adapte às suas aspirações. o pc ajudará... sim senhor, um secretário geral do partido comunista que apela para políticas de esquerda e nacionais mas com moderação. não sei se jerónimo de sousa estava à vontade nesta entrevista, mas sei que algo mudará a partir dela. prevejo uma aproximação a quem tenham também uma política patriótica e de  esquerda. está aberta a porta a futuras e posteriores coligações para travar a sangria económico-patrimonial a que fomos sujeitos pela horda dos social-democratas comunados com os chamados centristas? aproximação ao ps? antónio costa não diz: uma política patriótica e de esquerda mas por lá anda, isto tendo em conta as suas últimas intervenções. uma proposta para recompor uma justiça social  que esteve longe da política da coligação não é mais do que um ato patriótico. numa linguagem de esquerda não há que fugir. os desfavorecidos, a sua defesa e a luta pelos seus direitos é um grito de todos os que se intitulam de defensores do ideal socialista. mesmo que alguns (muitos) socialistas estejam gordos, anafados e sempre acompanhados por suas esposas aperaltadas com gola de arminho nos jantares e receções realizados nos agora úteis e  adaptados antigos  paços reais, ducais, ou palacetes que foram comprados pelos justiceiros republicanos à igreja católica apostólica romana à força de decreto e fuzil. vou terminar já, para não isto não descambar numa de "anarco-cronical".
varett

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