sábado, 31 de maio de 2014

ps, psd e cds esse é o negócio. já os sacerdotes de osíris o defendiam


números e intenções do português normal, isto é quando chega à idade de votar, indicam que desde os tempos da grande revolta pacífico-popular  de 1976 a intenção ideológica não se altera. vamos esclarecer o negócio. nem mesmo com a fuga do eleitorado das urnas, o trio português composto pelos centristas, social-democratas e socialistas "reciclados" deixa de ser  sempre premiado com percentagens acima dos 50%. o que restou da última fuga do eleitorado no passado dia 25 apesar de tudo confirma esta tendência. se são reminiscências de uma visão salvífica não sei. não sou o dr freud e só gosto de sofá para dormir. nem para fornicar me dá jeito, doem-me as costas. ao longo da história o povo português (e não só) não altera o curvar-se perante os que mais podem. curvou-se séculos à aristocracia feudal e após esta ter sido substituída pela burguesia capitalista (e não só) continuou curvado e humilde (no entrementes revolucionários gritou que se fartou pedindo justiça. mal lhe puseram ao dispor uma arma para endireitar a postura. o mesmo povo recalcitrante pediu canga. o voto livre confirma-o). ora, nas últimas eleições para uma espécie de fossa bem cheirosa dita parlamento dos alemães e um pouco francês o eleitorado português voltou a confirmar o que pensa acerca de ele mesmo liderar as suas próprias causas (acho que não as tem...) . é um fato, o eleitorado não descola do centro que mexe pouco. os verdadeiros (que os há) revolucionários que votam sempre no partido comunista não passam de um grupo que não consegue atingir os 13%. os anarquistas e os sedentes de vingança vão-se entretendo no voto neste ou naquele nómada que se põe a pregar e a vilipendiar os comilões , como cristo e companheiros, à porta dos templos onde se encontram os tesouros, perdão os impostos depois de recolhidos. este negócio é tão seguro quanto a palavra sagrada de osíris. explico: à porta dos templos e mal caía o sol no horizonte, os felás colocavam especiarias e bons vinhos para acompanhar o banquete diário dos deuses. de manhãzinha quando partiam para dar no duro nos campos de trigo exaltavam com esgares de felicidade o fato de os  deuses se terem banqueteado com as suas dádivas e oferendas. os sacerdotes que recolhiam os comestíveis viviam refastelados com aquelas especiarias pois nunca fora provado que os deuses criados à semelhança do homem ou vice-versa pudessem dar ao dente. aliás os deuses que se saiba nunca têm fome. outros comem por eles. e ainda bem que há tolos, pois só assim o mundo gira. já agora, perde-se muito tempo a dizer aos tolos que são tolos porque eles não percebem. está-lhes no sangue ou no desoxirribonucleico, se não me engano e para dar uma de culto... religioso, está-se mesmo a ver.
mmb

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