quinta-feira, 29 de maio de 2014

o papel de palermas das centrais sindicais

o período das eleições calou as bocas pseudorevolucionárias das elites que lideram as duas centrais sindicais. devem ter recebido ordens "superiores" para o efeito. e tudo porquê? porque negociaram de antemão  um aumento de salário mínimo para ser aplicado logo após o resultado das europeias. vão consegui-lo, o que vai representar uma vitória dos trabalhadores do tipo daquela que o ps alcançou: de pirro! plagiando o doutor soares... ó senhores das centrais, sejam mais terra-a-terra, isto é, não sejam palermas. se este governo permitir um aumento do salário mínimo vai disparar logo em seguida o iva. porra, o iva é o aumento do preço daquilo que os pobres e similares que trabalham agora para comer vão ter que chupar. de que serve serem aumentados uns 15 euros para depois  os irem perder no aumento dos géneros/bens essenciais? mais, os aumentos vão até diminuir o poder de compra dos atrapalhados desta democracia. o aumento é bom nas primeiras horas. depois, os grandes chupistas (também os há pequenos e engraçadinhos) organizam-se de conluio com os estadistas de agora e toca a remeter o cidadão nacional para uma espécie de cidadão do estado novo. pobrete  e alegrete na "sua" casa portuguesa que pertence ao senhorio. manter o emprego e impedir o aumento dos géneros essenciais , deve  caracterizar a sua luta, nestes tempos mais próximos  e nunca dar azo a que o capitalismo selvagem nos reduza a uma imitação de país civilizado. quando o país tiver recuperado da fossa em que a economia nos meteu, então sim, vamos discutir os aumentos a que os trabalhadores têm direito. até lá, obriguem os atuais estadistas a cumprir as promessas feitas em campanha eleitoral. é preciso forçar o cumprimento da lei fundamental. essa é que é essa!
mmb


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