terça-feira, 27 de maio de 2014

josé manuel coelho é menos que marinho pinto, ó poveco?


o senhor josé manuel coelho, deputado regional na assembleia legislativa regional da madeira, é - neste momento político que o país atravessa (tempo de democracia) - um dos mais corajosos homens que se dedicam à causa pública. dele a comunicação social só tem transmitido ações que o ridicularizam, como foi o caso de ter sido expulso da alrmadeira por forças políciais quando  provocou os representantes da direita tendo para isso mostrado no parlamento regional uma bandeira nazi associada a ditos antifascistas. numa democracia de estilo os representantes do povo não são povo. são uma elite de burgueses acomodados que ficam chocados quando ouvem uma caralhada ou um puta que os pariu que é usual na boca do povo. o povo não se choca com o povo. josé manuel coelho é povo e traz consigo o falar típico da classe a que pertence. não diz palavrões, mas aplica  nomes muito usuais no tempo da II guerra aos criminosos do holocasto e outras barbaridades aos atuais colegas  da direita de hoje. corruptos, fascistas e etc que já não me lembro de mais. eu como barriguista instalado acho demasiado indelicado pois isso só era hábito  em 1974. por qualquer camisa lavada uma pessoa sujeitava-se a ser apelidado de fascista ou ladrão do povo. belos tempos! este é um fenómeno que me estranha. o homem é do povo retinto. aplica-se a defendê-lo arriscando-se fisicamente e o povo volta-lhe as costas nas urnas. o homem é pobre e tem pouco de seu. não, o querido revolucionário jmc se quisesse ser eleito teria de aburguesar-se: fatiota no adão camiseiro, falar com moderação e proferir um conjunto de frases feitas que caem sempre bem no jornalismo pactuante, neste poveco fidelíssimo a fátima, a touros, ao fado e mais coisas que se arrastam pelas cantilenas de rua. há uns anos atrás (logo após o 25) comecei a perceber como o povo procede. foi quando a senhora ex-operária carmelinda pereira e o senhor motorista aires rodrigues se candidataram a lugares políticos. foram cilindrados nas urnas pois o voto do poveco de onde provinham foi para os burgueses do psd, ps e cds. espantou-me tal fato pois só se viam na rua barbudos e revolucionários. por toda a parte não se ouvia um único pio de direitistas. a coisa estava muito feia na altura... faz-me impressão esse tipo de comportamento. talvez o pcp possa esclarecer as minhas dúvidas já que eu nasci burguês sem culpa formada. se me perguntarem se queria pertencer à classe do poveco, eu diria: foda-se! ou mandava-os falar a sós com o senhor deputado do povo da madeira josé manuel coelho após rejeitado pelos que ele  ama. quem era poveco era meu tetravô que não passava de um pescador abstémio. e mesmo assim não sei não sei, pois ainda herdei um terreno com estufa que era dele e que me coube por herança e que já vendi para derreter com putas e uísque pois não me dou bem com o vinho verde. quando era parvo ainda acreditei no poveco da minha terra ao pensá-lo a querer a liberdade e ser senhor do seu destino. enganei-me redondamente. poveco é poveco! que vá trabalhar e dar o litro para bem dos que o comem no toutiço. ia falar do deputado  europeu marinho pinto. não! vou esperar que cumpra a sua palavra quando começar a ser devorado no parlamento europeu. poveco... livra!
mmb

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