sábado, 13 de julho de 2013

depois de acertarmos contas, devemos contar com mais empréstimos ou ir ao mercado como dizem os caloteiros de casaca? se não houver empréstimos de futuro, a que horas sai a revolução?

depois da última peça política em que intervieram todos os actores políticos nacionais, quem nos empresta dinheiro hoje, não irá fazê-lo amanhã. isto é, depois de 2014. sem a consolidação do mundo empresarial vamos ficar por nossa conta. entrámos no mundo do mercado europeu para servi-lo com um estatuto abaixo da média da cidadania ocidental. saltem as pulgas todas que esta é a verdade. neste país de mentirosos e de faltosos quanto à palavra dada o melhor a oferecer ao eleitor é ficção. o próprio eleitor - que não passa de um imbecil encartado -  não a dispensa. por que razão a então diminuída comunidade europeia nos recebeu de braços e carteira abertos? porque os mercados quanto mais território e gentes tiverem para se expandir tanto melhor. quando os europeus dos descobrimentos trocavam com os indígenas espelhos e missangas  por ouro e outras reais riquezas estavam a profetizar o que seríamos - nós portugas - no futuro. pergunta-se, que damos nós em troca aos altos valores europeus da comunidade? o território. ah, sim? sim, meus bananas, não temos mais nada de valor. com o território vem o clima e a mão-de-obra para servir quem o comprou. a invasão de outros não nos é estranha. tivemos por cá os romanos, os árabes e uma caterva de gente que se autodenominou de cristãos que por cá se instalou e que foi sujeita a investidas espanholas, britânicas, gaulesas e se deus não nos acode estaríamos a falar russo. foi nossa senhora que nos salvou. aquela querida nunca nos abandonou. ó glória da nossa pátria que tendes salvado mil vezes ainda nos hás-de salvar outras tantas. o último folclore presidencial, mais partidos, fez-nos sentir, (ver) e pensar que efectivamente não temos gente à altura para conduzir o destino da pátria. dia após dia ficamos mais enfraquecidos. entre nós está a criar-se uma corja de mercenários em tudo que é serviço público. isto significa que do modo como nos conduzimos vamos saltar intempestivamente do estado popular-social para uma economia de mercado a passos de gigante. vai ser um fartar vilanagem. por que não dizem os políticos que foram eleitos que o desastre vai começar pela segurança social e que dentro em breve irão para a penúria quase quatro milhões de pessoas porque nos cofres do estado não há dinheiro para lhes pagar? se julgam alguns que esta gente não fará justiça pelas próprias mãos é porque não sabem nada da nossa história recente. se os interesses da pátria estivessem em primeiro lugar nunca um executivo excluiria o partido comunista. o partido comunista é o único capaz de ser o tampão, melhor travão para o que aí vem. o que está melhor organizado neste país, para além das forças policiais que guardam os "representantes do povo"  é o pc e as organizações que com ele se sintonizam e que são hoje - no seu conjunto -  a maior força política portuguesa. qualquer um que pense minimamente e que se deixe de fanatismos partidários sabe que se aproxima o confronto entre duas forças que se estão a posicionar no terreno. note-se que o povo ainda não saiu à rua. o que saiu foram "multidões" domesticadas pela batuta de uma certa  esquerda. esta sabe que uma vez aquecidos os motores não existe maneira de os parar.  não se pode pensar num governo de salvação nacional pondo de fora os comunistas e as suas conhecidas organizações a que se estão a juntar novos aliados. há muito povo que está com eles. governo de salvação nacional formado por todos aqueles que nos espoliaram e nos puseram mais desempregados e pobres do que nunca? só mesmo saindo de um vasilhame  com dois ou três neurónios no máximo. este vasilhame não está só. com ele estão os gargantas largas que parecem os passaritos quando os seus papás os alimentam com minhoca ou insecto. 
varett

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