quinta-feira, 4 de abril de 2013

se não é banana é crato

ele? eras crato!

 
com o evento passos coelho eleito pelo psd para ocupar a pasta que outrora pertencera a gente tola, meia tola e também discreta, o sentido da cultura, da contracultura, da filosofia  do pensamento liberto, revolucionário e outras tendências que no século XVIII se denominava de o século das luzes foi pelo cano abaixo da casa de banho de  onde dona maria  evacuava o vaso da noite do antónio salazar. passos apresenta-se como um vendedor de carros em segunda mão. sim, sim, alguns são bons rapazes, mas para quem já lhes caíu na lábia que os compre. passos coelho não estava preparado para gerir os negócios do estado que dizem respeito à educação e à cultura. deixemos a cultura para os intelectuais e vamos acrescentar algo que dê para confirmar o quanto de burgesso tem o homem naquela cabeça que há-de ser calva se nenhum capacho não o salvar antes na aparência. na década de oitenta o ministério -  que é hoje chefiado pelo economista crato que gosta muito de matemática - mandou difundir uma norma bastante revolucionária fruto de algum humanismo que nasceu com a queda da ditadura do professor salazar. vejam só o que dizia uma das tais normas: não se devia impedir a passagem de ano aos alunos que frequentavam o lº ano do básico, o 1º ano do ensino preparatório. que não deviam os professores impedir que os alunos transitassem de ano mesmo que não obtivessem aproveitamento. bastava que frequentassem as disciplinas para adequirirem um certificado de frequência que era-lhes oferecido no final do 9º ano. solicitava o ministério para a compreensão dos professores na medida em que o seu poder de seleccionar deveria ser substituido pelo prazer de ensinar. ora, o que aconteceu foi que essa intenção ministerial foi sabotada. centenas de milhares de livros com as indicações de uma nova era foram pura e simplesmente atirados ao lixo. não queimaram os livros como os nazis mas foi parecido. tirar aos professores a faca e o queijo de poder chumbar era demais. o professorado português não é capaz de ensinar sem a autoridade e o medo a incutir nos alunos. não reconhecem no diálogo nem na democracia pedagógica um método. sim, eu sei que houve quem fosse professor a sério. foram muito poucos. sucesso escolar? não sabem responder a esta questão a não ser dizendo que os alunos não atingiram e blá, blá. está uma criança sete anos a aprender inglês e matemática, por exemplo, e ao fim desse tempo todo não sabe falar inglês e tem horror à matemática. os que se safam tiveram explicações por fora... que raio de professores! depois, houve aquela medida que permitia a quem não tivesse estudos viesse a obter equivalência do 9º ano precisando para tal apenas de falar com um professor. esta fala tinha a forma de entrevista. finda a qual  com êxito (não se sabe o que isso significa) o aplicando poderia matricular-se no 10º ano do ensino secundário. se o aplicando quisesse frequentar uma universidade, bastava inscrever-se nos exames para naiores de 23 anos. muitos obtiveram êxito em universidades privadas e nalgumas estatais que estavam para fechar por falta de alunos... hoje em dia há universidades seniores que permitem aos velhinhos tirar diplomas que lhes estavam vedados quando eram novos pois  tinham de trabalhar para poder comer ou por terem sido burros no tempo do rigoroso  estado novo. quer dizer, estas medidas são boas quando as pessoas são bem formadas e querem aprender. mas são lixo se os que a elas aderem têm em mente outro fito que não ser aprender. os que levaram a sério a aprendizagem que o estado facultou aos que dela carenciavam ficaram muito mais ricos. era isso que se pretendia. era criar gente consciente da sua cidadania. isto que aqui refiro só pode ser lido através da  perspectiva de luta de classes. têm direito as pessoas de poderem usufruir de mais educação mesmo que seja pela via da revolução? sim, certamente que sim. é de todo justo que assim seja! como somos um povo atrasado mental e desprovido de racionalidades só nos preocupamos com a forma. daí que ter estudos (que nada mais representam senão um papel para colocar na parede da sala para toda a gente ver) é motivo de orgulho. ah, grandes pacóvios! voltemos ao senhor economista-ministro crato que gosta muito de matemática e que deve ter tirado um mestrado correspondente (acho que li isso há tempos). as universidades privadas e as do estado funcionaram e ainda funcionam como uma casa de gente séria, de gente menos séria e de gente que fode e é fodida para poder ascender no social e não só. como se pode verificar se estivermos atentos. por exemplo, eu quando frequentei a faculdade arranjei uma colega com quem fodia sempre que havia ocasião. nos dias da chica a coisa  fazia-se analmente. depois, ela deixou de foder comigo e foi-se inscrever numa disciplina que lhe faltava do 3º ano. o que é que o cu  tem a ver com as calças. olhem seus bananas, é que ela passou a foder com o professor. mais, foi ele que numa noite de copos mo disse. e passou? acho que sim... uma outra desgraçada foi dar aulas e quando recebeu o certificado verificou que lhe faltava uma cadeira. lá teve que se meter num avião para falar com o professor que se tinha esquecido de dar baixa da nota. ou o filho de puta queria saltar-lhe para a espinha. nunca se sabe... ora no tempo do fascismo salazarista havia um professor de nome dom não sei quantos de almeida. tudo bem. só que o cabrão só dava notas altas às meninas da sociedade. mais, só elas é que eram consideradas por aquele nobre enquanto as outras o dito cujo as tratava como sopeiras. dessas meninas houve uma que chegou  a ser ministra... o ministro crato esquece a independência da universidade. desconfia do exame oral feito por um professor a um asqueroso político. ó crato dos anzóis, se ele quisesse aldrabar não teria pedido ao asqueroso político que escrevesse uma redacçãozinha para meter entre a demais papelada? ó estúpido, quem cometeu a ilegalidade foi o professor e não o aluno. quem me dera a mim ter desses professores que eu lhe chamaria um figo. ai não! e a maioria dos estudantes, o que fariam? não, senhor professor, eu quero fazer o exame escrito. exijo! ora essa! quando o senhor economista crato aparecia na televisão lá de casa a falar para todo o mundo parecia que era um gajo porreiro. uma boa pessoa. agora parece um bufo. vai fazer queixinhas ao ministério público porque o seu colega de estrebaria, perdão de governo copiou e aldrabou  nos exames. falemos um pouco de miguel relvas. ah, se o faço é porque os meus impostos serviram para ajudar a pagar parte do seu ordenado. o homem deve ter lido o que dizia a lei no que diz respeito  aos créditos a atribuir a quem quisesse estudar nas universidades. e como todos os gananciosos capitalistas resolveu açambarcar o mais que podia. leiam a porra da lei e vejam se uma pessoa comete algum crime ao dirigir-se a uma universidade com o fito de trocar fraldas por créditos. ó estúpidos, no tempo do salazar e da sua ditadura pedagógica, poder-se-ia adquirir um doutoramento sem se ser licenciado. e quem quisesse fazer exame à universidade e só tivesse a 4ª classe primária bastava ter mais de 25 anos para se poder habilitar. há uma coisa que o senhor ministro - o crato - deve fazer. calma já lhe digo. o senhor mandou investigar 335 licenciaturas adquiridas na base  de creditação referentes a uma só universidade. e quanto às outras? não vai mandar investigar? é só a lusófona? e quanto aos milhares de diplomas do 9º ano que foram dados a analfabetos? o senhor crato (mostre-me o seu diploma, já agora, para eu o tratar de dr) esteve dois anos a gerir um ministério que desde o 25 de abril só tem metido água. estou lembrado de alunos que puseram o rabo de fora em frente ao ministério. e não tiveram medo de ser enrabados... recentemente houve um incêndio numa universidade. milhares de notas e passagens de ano foram transformadas em cinzas. sabe senhor ministro  crato como é que os responsáveis resolveram a falta de dados? fizeram-no questionando os alunos. meu rapaz, quantas cadeiras fizeste? que notas queres, perdão que notas apanhaste? ah, ah, ah! eu se fosse ministro invalidava todos os diplomas e para ficar de bem com a minha consciência obrigava todos a fazer o antigo exame da quarta classe. eu acho que o senhor ministro chumbava. e sabe porquê? por que lhe perguntariam o nome de todos rios e afluentes de portugal mais as linhas de caminho-de-ferro de angola. ah, e tinha de saber de cor o padre-nosso, a glória ao pai e a avé-maria aquela que é cheia de graça. aluno nuno crato---------não transitou.
manuelmelobento
(só chumbei duas vezes no antigo 5º ano dos liceus. esclareço que chamei asqueroso ao político acima referido porque o governo dele me roubou os meus queridos subsídios)

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