sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

portugal, grécia, itália não estão sozinhas nos calotes








estes três países já estão sob um regime de interdição. o que mais se distinguiu no disfarce foi o nosso. e isto porque teve uma fantochada de eleições a preceder a alteração de governação. a alemanha obrigou a itália a constituir-se num governo estritamente economicista. a grécia que estava completamente desregularizada também teve de meter na chefia do seu executivo um especialista em contabilidade. não estou a dizer nada que já não fosse dito. só que, e aqui entro eu a inventar assumidamente. estão os mais velhos lembrados de quando os bancos davam à cabeça juros próximo dos trinta por cento? se eu tivesse mil contos, só no acto de fazer um depósito a prazo recebia imediatamente na minha conta à ordem os juros. os nossos emigrantes trocaram os seus dólares em escudos e toca a meter ao bolso os altos juros. a banca consolou-se. os governos portugueses assistiam a esta falcatrua sempre calados. comiam por tabela e era preciso rapinar quem tivesse dinheiro e muito melhor se fosse em divisas. porque era uma aldrabice? é que se fizéssemos as contas como devia ser verificaríamos o seguite: no dia em que o pato depositasse, por exemplo, dois mil contos, poderia comprar um apartamento f por este valor na avenida x. repare-se agora o que se segue. ele recebeu à cabeça o juro, isto é, cerca de seiscentos contos. se somarmos os dois mil contos aos seiscentos do juro, somávamos dois mil e seiscentos contos. tá? tão bom! no fim de um ano o nosso pato pataroco dirige-se à avenida x para comprar o mesmo apartamento f. surprise! é em inglês para gozar. surpresa para o pato pataroco: o apartamento estava à venda já não pelos dois mil contos, mas sim por dois mil e novecentos contos. bem, abreviando. ele foi roubado em trezentos mil escudos, mais serrilha menos serrilha. ele, o pato pataroco não perceberá patavina. só gemerá quando com o fruto do seu trabalho nas fábricas da estranja só puder comprar dois sabonetes e dois rolos para limpar o cu que usará como guardanapo. por que razão reproduzo esta cena do passado quando estivemos à beira do colapso económico no tempo de mário soares? é porque meus queridos leitores, a banca já está a proceder como naquele tempo e a prometer juros altos à cabeça. cheira-me a esturro. depois, comecei a analisar o discurso do nosso passos contabilista-mor e deparei entre vírgulas muita coisa de espantar. vou fazer a seguinte afirmação, já que o gomes ferreira não o espremeu como devia ser na sic: o dr passos está a preparar a reentrada do escudo. vamos tê-lo quando menos esperamos. repare-se que ele fugiu às questões para que merkel não venha a desconfiar do golpe que portugal irá dar. vamos ser os primeiros a sair pela porta dos calotes. mas, atenção, o que vai acontecer é que os ricos ficarão menos ricos (mas a continuar a ser ricos) e os remediados-agora-pobres vão ficar mais entalados e esfomeados pois serão eles quem vai sofrer com a alteração da moeda. por um lado merkel está a querer ganhar tempo para que suceda o que combinou com sarkosy: uma europa de duas classes. para isso ela está a querer tirar poder ao parlamento europeu e à comissão que tem lá um português-verbo-de-encher. mais, quer alterar tratados que todos assinaram, menos a croácia que entregou os papéis integrativos esta semana (mais um tanso). a alemanha foi apanhada com o bluff do anterior pm da grécia. mandou-lhe para o cu com um referendo. isso não convinha à merkel porque iria perder mercados. ela queria castigar os destemperos gregos e acabou por recuar. teve de entrar com o cacau para os gregos que nem uma linda. é que na altura caindo a grécia lá se ia o mercado europeu de quinhentos milhões de consumidores. tá? ela foi ao tapete. mas, rapidamente se levantou e prepara o golpe aos incumpridores obrigando-os a obedecerem às suas directivas. só que, agora, veio a descobrir-se que atrás da itália, grécia e portugal, estã na bicha dos aflitos muitos queridos que fingiam saúde por todos os poros. até a dinamarca que parecia uma vaca rosada também está a ficar sequinha de mama. e a espanha? e a bélgica? e a frança? e a irlanda (segundo me contam está a tentar fugir da poça), e os riquíssimos países de leste (em louras e mafias)? estão todos à coca a ver quem mais enganará o parceiro. as dívidas, dizia a minha avó, berram até à quinta geração. o melhor a fazer para as calar é dá-las em adopção quando começam a ter buço. a europa está desmoronar-se. não há maneira de fugir a esta torre de babel construída com um papel moeda que está em boas maõs como se dizia no tempo do prec acerca das armas





mmbento

Sem comentários:

Enviar um comentário