quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

a guerra civil anunciada por quem sabe









o dr. mário soares escreveu um livro. teve sorte, já deu mais entrevistas que a dona caneças, a tal que disse nos cor-de-rosa (que leio afanosamente) que estar viva é o contrário de estar morta. que sorte, escrever um livro e ter tanto êxito. ele foi a dona constança e sá a questioná-lo sobre o conteúdo da obra. ele foi a rtp e a sic a levá-lo ao colo. e muito bem, que mário soares é um simpaticão de um político ninguém o nega. o que diz não se escreve porque ele poupa-nos de tal tarefa. certo dia atrás de nós afirmou que só se devia escrever algo que não tivesse ainda sido debatido, estudado e etc, que já não me lembro do resto. não comprei o livro do dr soares porque optei pela última obra do professor george: uma biografia de luíz pacheco (que biografia!). mas também não era preciso porque o dr soares nas entrevistas falou sobre o que escrevera. ora bem, às tantas falou o antigo chefe de estado português (que se declara europeísta - penso que é crime tão grave quanto ser-se separatista; a constituição não diz nada sobre o entalanço que ele - soares - e companhia nos impingiram. não há ressalva nenhuma que nos coloque de cu para o ar perante a alemanha. a nossa experiência durante a época dos filipes de espanha foi esclarecedora. nessa época, quando mandavam os espanhóis, havia entre nós lutas fratícidas (uma espécie de guerra civil). uns queriam os reis de fora e outros os reis de dentro. hoje, substituiram os monarcas por pessoas escolhidas pelo voto livre. explico: ou casas com aquela puta ou então aquela puta casa contigo, disse o pai ao rapaz. isto é, uns tantos criaram umas sociedades a que chamaram partidos políticos. a liberdade do voto cinge-se aos partidos e não há mais nada para ninguém. ah, pode-se não votar ou votar em branco (também temos o chamado voto nulo). qualquer das maneiras isso não conta a não ser para as percentagens e para colocar este ou aquele neste ou naquele partido.) ah, já me perdi. volto atrás. sim, o dr sores contou que no 25 de novembro de 1975 portugal estivera à beira de uma guerra civil. e se o golpe em lisboa falhasse contra os comunas, lisboa seria bombardeada por ele, perdão por um general (evito falar dele pois o bicho queria foder-me por causa de um texto que escrevera). quer dizer se o major eanes (agora catapultado em general, ainda antes de morrer hei-de vê-lo marechal) tivesse perdido no tiroteio lá para os lados da ajuda (lisboa) estávamos fodidos e metralhados pelo ar como o fazem os americanos e os seus comparsas (já lá vou a paulo portas - um tontinho que era antes de ser ministro dos estrangeiros um espertalhão). até me arrepiei, pois nessa altura vivia em lisboa. a gente neste país nunca está seguro. leva-se por todos os lados. que o diga o presidente da caixa geral dos depósitos que esteve quase a levar um tiro nas nádegas de um grupo (dos muitos que assaltam os portugueses todos os dias) ontem à noite e à porta de casa. bom, a guerra civil esteve às nossas portas. obrigado a eanes e ao coronel jaime ramos. obrigado mesmo. de repente, mário soares diz que estão criadas as condições para uma revolução. a dona e sá da tvi quis saber que tipo de revolução. o dr soares respondeu à maneira dele. chapéu. mais claro foi otelo saraiva ex-general, acerca do mesmo tema. eu como também gosto de extrapolar, aqui vai: vai haver uma guerra civil entre nós. uns tantos gritarão portugal! portugal! pela virgem! pela vidente! outros merkelistas atirarão: o euro é a nossa nação! alvorada! sexo e liberdade! a guerra será assim: as forças especiais das polícias lutarão contra alguns militares que desejam repor a velha e honrosa ordem. já não há militares de esquerda nem de direita. só a pátria conta. há coisas que nem a brincar. retiro tudo o que escrevi até agora. e não "delete" porque era um desperdício. bem, agora o dr portas. eh pá, apareceu nas têvês a falar da sua última pecha. chamei o embaixador do irão e dei-lhe uma cuspidela (não foi assim, claro) por causa dos estudantes iranianos terem violado o direito sagrado que contempla as embaixadas. cada embaixada é o solo da pátria que lhe está consignada. o assalto...nós não podemos aceitar. nós quem? não serão os dez milhões de portugueses certamente. ora para relembrar ao nosso distinto (veste muito bem) ministro dos negócios estrangeiros que os estados unidos fizeram o mesmo à embaixada do vaticano aquando do assalto para prender um inimigo político que lá se refugiara. também em lisboa os portugueses assaltaram e roubaram a embaixada de espanha em 1975, por causa da condenação à morte de cinco independentistas bascos. o que teria subido à cabeça do ministro? eh pá! ninguém nos conhece, nem nos passa cartão. isso é cenário para ser papado cá dentro. os de fora pensam assim de nós: falamos brasileiro, não temos moeda própria, trocámos a pátria por um falso bem estar, os nossos políticos nunca dizem a verdade, a igreja controla grande parte do estado republicano português, os seus bispos reunem-se para publicarem comunicados que interferem com os negócios do estado, etc. o dr portas não se deve lembrar era muito pequenino aquando das perturbações na praça de espanha. devia estar a ser baptizado com pompa e circunstância na capela dos sacadura cabral. ora, está mais que óbvio que o irão vai ser atacado pelos democratas americanos e seus aliados ocidentais e com a orientação dos israelitas. e tudo por causa dos neutrinos que segundo joão magueijo atribui ao físico italiano ettore majorana a descoberta. a malta lá do sítio já começou a reagir. a melhor coisa a fazer-se é imitar o bondoso ditador salazar. nada de guerras, isso é com outros. uma terceira hipótese de texto era acerca da entrevista do engenheiro passos coelho. com franqueza, não tenho dicionário para mentiras. vou acabar este texto porque quero pegar no luíz pacheco do prof. joão pedro george e levá-lo para a cama.



ps: se tivesse dinheiro levaria a tribunal todos os portugueses que nos querem tornar num cantão europeu. levava ! levaria! levava levava.

manuelmelobento

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