sábado, 3 de dezembro de 2011

a política é uma coisa muito séria. liderar políticos é muito mais difícil do que comentá-los









casos flagrantes em que a política é considerada uma coisa muito séria é o facto de termos pessoas inteligentes de grau superior que quando se metem na política são cilindrados que nem espigas de trigo pelas máquinas ceifadoras. em portugal podemos citar vários casos de antigos defuntos líderes políticos que renasceram como comentadores de êxitos firmados. dois exemplos muito rápidos e que me chegaram à torre de controlo: marcelo rebelo de sousa e marques mendes. reservando as respectivas distâncias, saberes e velhacaria. (é o cronoblogue que farei este fim de semana e prometo que não sucederá o mesmo com a minha promessa acerca do artigo sobre o enorme armamento nuclear francês e que de certa maneira está a transformar a alemanha numa grande potência europeia. ela que ainda há pouco tempo se arrastava pesarosamente sob a ignomínia de crimes de genocídio sobre povos erráticos aquando do intervalo de tempo que vai de 1939 a 1945. não escreverei mais do que já disse e isto porque estar a estudar física teórica e nuclear é muito perigoso. uma pessoa fica sujeita a que os americanos o vão buscar de manhã cedo à cama para averiguações. foda-se! eu até gosto mais da américa do que cuba!)


fica apalavrado, basta a palavra.


não se passa um domingo sem que um milhão e tal de telespectadores não se ponham à escuta das palavras do mestre imperador do raciocínio político, o professor marcelo rebelo de sousa. eu gosto de o ouvir, mas sei que tenho de estar muito precavido senão embalo nas suas conclusões. é tão ou mais importante ouvi-lo aos domingos do que no passado a malta sintonizar a desejada porque proibida "rádio moscovo". o professor é uma metralha de dizeres todos concatenados. é único em portugal. e para lhe fazer justiça (simpatizo com ele, mas acho-o um técnico transformador e distorcedor da realidade nacional) devo dizer que no mundo inteiro ninguém se lhe compara. pelo menos o que se conhece de comentadores internacionais. ninguém tem a sua cultura e facilidade de expor. posto isto assim, devo dizer que como líder político ele consegue-conseguiu reduzir o psd a um clube de casais de alta classe média frequentadores da "nave central" de catedrais privadas. muito fechado. só elites. mais, os companheiros fogem dele e nem é preciso enxotá-los. vão pelo próprio pé. e, só voltam quando ele abala. está provado que para ser líder não se pode ter tanta cultura nem ter o raciocínio acima da mediania. repare-se e compare-se quem depois dele se tornou líder do psd: durão barroso o mais arrebatador engraxador dos poderosos quer sejam de esquerda quer sejam de direita, santana lopes o político profissional conhecedor de todos dossiers ministeriais que não sabe quando deve avançar ou recuar, luís marques mendes, o sempre-baixinho e tesinho líder de transição (que depois surpreendeu como comentador), manuela ferreira leite, a economista das contas controladoras de um estado desajustado da realidade portuguesa, pedro passos coelho com mentalidade do deve e haver que numa de desespero os social-democratas entregaram o seu destino e o de portugal, infelizmente. ninguém conhece qual o tipo de sociedade que o professor marcelo quer para portugal. saltemos para marques mendes. ele é uma lufada de ar fresco na panóplia dos políticos que foram escolhidos não se sabe bem como e por quem. ele, no período, que liderou o psd, deu indicações precisas de como queria combater os negócios escuros que cresciam entre os partidos e os seus "padrinhos" contribuintes de verbas pretas... desde que começou a comentar foi catapultado para lugar de prestígio. tem feito um bom lugar como comentador/crítico. para isso tem contribuido o jornalista que o assiste e conduz as quetões.




ps: ainda estou para saber porque razão escrevi este tipo de texto.





mmbento

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