o saco que contém as informações secretas rompeu-se. vamos tentar explicar para melhor compreensão. porém, antes de começar devo explicar o aparecimento destas duas fotos. o governo de passos coelho está a preparar uma nova tributação. esta recai sobre os espermatozóides dos portugueses. pode parecer mentira, mas foi o que recolhemos dos serviços secretos da pressportugal. acredite se quiser. o nosso conselho consultivo indica como melhor atitude a ter aos futuros contribuintes a realização de uma verdadeira fuga. uma punheta por dia e o assunto fica arrumado. se arranjar alguma mão-de-obra auxiliar, tanto melhor. depende do preço, claro está. vamos então ao assunto das secretas para depois opinar sobre o 11 de setembro. sou um não alinhado (quero que se fodam os partidos portugueses e os outros). fartei-me de dizer que a espionagem portuguesa era uma merda. os espiões - ou tidos como tal - nacionais são funcionários de carteira. assentam o cu nas carteiras (as mesmas de onde tiram os emolumentos de deslocação, ah,ah!) e depois quando querem tirar um enredo a limpo telefonam para os amigos que têm nas operadoras e dizem-lhes assim: eh pá, dá-me os registos de número e de voz destes números tais e tais. o compincha fá-lo e depois mama um lanche e dá uma queca à borla (não é ele quem paga). queca convencionada de fruta. trata-se de linguagem usada nos serviços secretos (imitando a fala dos árbitros venais). ora, estes serviços secretos (uma grande merda pelo que se viu) só se interessam por: separatismo da madeira e dos açores; conversa entre putas da alta; bolsa; subidas de escalões na função pública/polícia; quem é simpático para com este ou outro partido; quem mexeu em dinheiros avultados e os transferiu; que tipo de viatura comprou fulano de tal; viagem e instalação em hotéis de líderes políticos (com quem dormiram e se possível com fotos); com quem falam os bispos e quais as suas amantes; que tipo de sexualidade tem este ou aquele figurão (serão paneleiros ou fodelhões). tudo isto lhes cai no colo. basta apenas telefonarem para os cúmplices. estes são de facto os verdadeiros secretas. e sabemos quem são. são os funcionários das operadoras e os funcionários dos ctt. ah, os porteiros e os recepcionistas, estes também dão uma mãozinha. o mundo do crime está entregue às autoridades judiciárias. aqui, fico calado, não me venham foder por repetir aquilo que os jornais estrangeiros pingam todos os dias acerca de portugal. as secretas - para terminar - são os lacaios das verdadeiras secretas europeias. estas indicam-lhes os procedimentos a usar quando suspeitarem da entrada no país de indivíduos esquisitos. o que é secreto em portugal é nas conversas de café o tema/prato preferido. para acabar esta trama: os nossos espiões são chamados a prestar informações de cara lavada e não disfarçada como convém a um verdaeiro 007 na assembleia da república. são fotografados e televisionados para sabermos de quem se trata. imagine-se tal despautério! quem quiser fazer um levantamento dos membros da nossa caricata secreta basta seguir a pista dos que aparecem na pantalha e nas páginas dos jornais. anedótico? claro! bem vamos ao 11 de setembro de há dez anos. tenho muita pena dos que morreram. repito: tenho muita pena dos americanos que morreram com o ataque dos islamitas. para mim aquilo foi um acto de guerra em resposta a outros tantos actos de guerra perpetuados pelas forças militares americanas. vamos a um pouco de história. quando os europeus entraram pela américa dentro deram de caras com 500 nações índias. passados uns anos os índios foram dizimados na quase totalidade. os europeus tornaram-se americanos. isto é só para facilitar. eu também sou europeu, mas não fanático. bom, a américa tornou-se numa grande potência e para isso contribuiram fontes de energia que tiveram de ir procurar fora do seu território. encurtando. o petróleo fazia-lhes tanta falta e demorava muito tempo a chegar. ala que se faz tarde e toca a construir-se o canal do panamá e o do suez também dava muito jeito aos ocidentais. tudo para que o ouro negro lhes chegasse às mãos rapidamente. os donos das jazidas do petróleo começaram a acordar e a entender o valor do que era deles e que outros vinham buscar e o preço do crude foi aumentando e na mesma escala os movimentos de emancipação árabe. uma espécie de unita, mpla, etc, mas virados para correr com o colonialismo do petróleo. neste palco entram os países donos dos canais. certo dia, um ex-aliado dos eua começou a pensar dominar o canal do panamá e estaria disposto a dificultar a vida aos americanos. ele era o tal noriega que tinha sido presidente do panamá e que passara a ser chefe do estado maior general das suas forças armadas. encurtando. os estados unidos invadiram o panamá para o prender e facilitar a travessia dos seus barcos petroleiros. o general refugiou-se na embaixada do vaticano para fugir aos seus algozes. de nada lhe serviu: ou sais ou bombardeamos a embaixada. e o prelado que chefiava a missão (um núncio qualquer que esqueci o nome) não teve outro remédio senão cometer uma ilegalidade internacional (o sítio das embaixadas é inviolável) e entregou-o. nem a fé o salvou. encurtando, que não sou historiador: nessa invasão perpetuada pelos estados unidos da américa morreram cerca de três mil panamianos. esta história tem mais de 20 anos. nunca a vi tratada pelas bostas das nossas estações televisivas. ah, minto. às vezes no national magazine (que pertence aos eua, honra lhes seja feita) e pelas 3 horas da madrugada lá vem um documentário a transmitir aquela invasão. é verdade que morreram 3.000 panamianos. é verdade que morreram - nas torres gémeas - 3.000 americanos. mas, porra! são ambos gente. porque havemos de chorar a morte dos americanos (com horas e horas de transmissões nas nossas estações televisivas) e não havemos de chorar os outros mortos? isto aqui não é a américa (ainda) seus porras! condenem a violência dos que a praticam, quer sejam islamitas, americanos, chineses, russos, etarras, separatistas, etc., seus filhos de uma puta que tomam conta dos meios de comunicação. a luta é contra a violência e não a favor de um certo tipo de violência. é que deste modo isto acaba mal para todos nós. acho eu.
manuelmelobento
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