o nosso passos coelho - numa de esperto - já começou a definir o portugal pós-sócrates: na rua só os holigans. quem pensar em imitar os gregos e os ingleses vai dar-se mal. não lhe custa dizê-lo. cumprir, logo se verá. a força dos trabalhadores está ainda dispersa e pouca importância tem neste momento. as centrais sindicais sabem-no e bem. a única coisa que têm feito é manipular aqueles que ainda auferem vencimentos. os professores, por exemplo, do pós-25 de abril são uma classe de tontos. o desemprego a aumentar e eles a reivindicar baboseiras orientados por uma corja de oportunistas ex-favelados que desejam o descalabro do estado capitalista. não tendo capacidade para alterá-lo para um estado socialista, ficamos estupefactos com tal despautério. é o que temos. a lição nacional apresenta-se retratada na constituição. não é para cumprir. falta-nos autoridade. passos procura-a. tem até certa medida sabido não dar a cara totalmente. mantém em suspenso qual tabu como vai criar um ambiente de tenaz capitalista. sabe que sem forças policiais não manterá a paz entre os portugueses que estão já impossibilitados de se alimentarem, tendo por isso de recorrer à esmola de terceiros. parece-me que passos está a querer ganhar tempo para não chegarmos à revolta de rua. ontem, ficamos a saber através da entrevista do ministro das finanças ao jornalista especialista em economia da sic ( gomes ferreira ) que o país se prepara para pedir mais dinheiro, pois os setenta mil milhões não chegam para sobrevivermos. explico pela boca do jornalista. este pergunta ao prof. v. gaspar: o senhor lança sobre os portugueses muito mais impostos dos que estavam previstos no acordo com a troika. naturalmente para quando se encontrar, de novo, com os da troika dizer: como vêem nós cumprimos. e uma vez que cumprimos, que tal mais um empréstimo para continuarmos a sobreviver? à pergunta clara do especialista, o ministro foi até à praia da dona ana pois estava um belo dia... não voltou e não respondeu, claro. gomes estava a querer dizer (com a pergunta) que a nossa economia não teria capacidade de crescer com esta criminosa política de saque aos bolsos da martirizada meia classe, outrora conhecida por classe média. mais, que só mais um empréstimo seria a nossa salvação. enfim, que este modelo de política económica não vai dar resultado. a ver vamos. a ver vamos é a malta a encher as praias para aproveitar o querido sol nacional e depois na hora da refeição ala que se faz tarde para apanhar lugar nos refeitórios da santa casa que por aí se expandem. europeus como a gente já não se fazem tão facilmente. bem, eu volto ainda hoje para escrever mais qualquer coisa. é que me está a dar sono ao rever a entrevista do ministro das finanças.
mmelobento
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