vamos supor que o ps é a turba de dom afonso henriques e o psd a de afonso VII de castela e de leão se não estou omisso. o que é que eles queriam naquele tempo? como eu não acredito em comentadores e/ou historiadores passo a inventar com os dados que me foram transmitidos pelos que só vêem por um olho. isto é, o outro vai atrás dele e só vê o que ele vê. mais ou menos como eu. ora bem. eu diria que aqueles primos filhos de irmãos o que queriam era mamar. desmontando: queriam terras e uma espécie de escravos que as cultivassem para ficarem com a riqueza que daí adviesse. e tudo para quê? para viverem como nababos e casarem em compromissos até que a morte os separasse. contudo nos omissos lá iam saltando para a espinha desta e daquela. naquele tempo não eram chamadas de putas mas sim de favoritas. aqueles primos quando não estavam de acordo em vez de trocarem propostas apaziguadoras ponham-se a espadeirar no cu um do outro. o afonso, filho da dona teresa, até caíu do cavalo por causa de uma sacanice traiçoeira e partiu uma perna. isto fez com que a zanga ficasse omissa durante um certo tempo. contudo afonso - o nosso - tinha amigos em muitas tabernas. um deles pôs-se a roubar cidades e vilas para depois as entregar. afonso - que depois se fez rei não abençoado pelo solicitador de cristo na terra nos primeiros tempos - que era o xerife da região perdoou-lhe os assassinatos e estrupos e transformou-o em herói. digamos um cognata de o sem pavor. omisso para cá, omisso para lá e foi-se desgastando o tempo. como não estava lá não posso contar o resto da história. agora vou inventar. claro que sempre fica algo omisso. mas é o que se pôde arranjar: amanhã pelas 17 horas vai aparecer à venda um bicho chamado "ipode". custa dois ordenados mínimos e as vendas do estoque que cabia a portugal já está assegurado. mas antes de chegar às dezassete horas vou dar uma corrida pelos centros comerciais de grande superfície. o que verei - digo-o no futuro porque ontem foi mais ou menos assim: centenas de tesos" a gastarem dinheiro em roupas, sapatos. desço um tudo nada e as lojas de máquinas fotográficas e outras belezuras informáticas cheias de curiosos compradores. neste momento um velho com a minha idade lê o jornal. olha dizem aqui que os estudantes portugueses vão para as aulas com viatura própria enquanto os dos países mais ricos vão de autocarro. pobres! eu quero ver pobres! oh, que saudade do estado novo. ena pá!, eram pobres a dar com pau. e tão contentes que eles eram. nasceste pobre? não te importes pois ganharás o reino dos céus. o que aqueles filhos de puta metiam na cabeça dos portugas que não tinham para onde se virar a não ser para os colaboradores da ditadura da parte das rezas e das missas. se alguém me ler deve estar a julgar que eu sou um perfeito asno e que escrevo sem tarelo. nada mais certo. gripei. e tudo porquê? porque me pus a seguir a política portuguesa desde dom afonso I. fiquei tolinho. o psd para além de não ter propostas alternativas pelas quais julgávamos ir apresentar quando correu (?) com sócrates, agora vem dizer à malta pateta que é preciso aumentar impostos. sócrates prometeu 150.000 empregos e não cumpriu. eu acho que cumpriu. e como? fazendo com que a malta emigrasse tal qual como no tempo do bondoso ditador salazar. só que naquele tempo os portugueses enchiam os cofres públicos com divisas. os que emigram agora mandam-nos foder. estão escaldados. eu não acredito em deus nem baboseias paralelas. mas dei por mim ajoelhado e de mãos postas a pedir a javé - que foi o deus que me coube na meninice - que me permitisse levantar o tampo do meu televisor e com o braço bem estendido agarrasse os figurões que lá aparecem. e depois com estas mãos que javé me forneceu os esbofeteasse ou na pior das hipósetes e sem estragar a aparelhagem lhes atirasse os restos de sopa que sempre tenho no frigorífico. ai, meu querido javé, jeová, senhor dos céus faz-me este favor que garanto rezas e orações durante uma semana mais dois dias. ah, já agora, e se te fosse possível gostaria que me fizesses o milagre de nos intervalos das bofetadas me deixasses agarrar e puxar a soraia chaves (quando ela aparecer), nem que para isso tenha de ir em peregrinação a fátima terra de fé. eu preciso tanto meu querido deus benmérito. beijando as vossas barbas velho e digno deus dos pobres e dos espíritos.
ps. acho que não tenho lata para reler este texto e corrigi-lo. dá-me vontade de rir só de o pensar. não queridos leitores, eu não estou ainda com alzheimer, o que eu tenho é tesão (platónico, claro está!)
manuelmelobento
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