Salvo alguns comportamentos pouco recomendáveis de determinados grupos militares, as Forças Armadas Portuguesas possuem uma imagem acima de toda a suspeita. As hierarquias estiveram sempre à altura dos seus deveres. As excepções relacionam-se com períodos em que o poder político prolongado as alicia e as tornam desviáveis. Porém, dado o código que as rege, acontece que quase instantaneamente se tornam de novo o pilar dos valores de Pátria, Nação e Unidade. Ultimamente as Forças Armadas desapareceram da informação pública. Desconhecemos os nossos chefes militares. O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas? Não sei quem é! Os chefes dos Estados Maiores do Exército, da Marinha e da Força Aérea? Também não sei quem são! Eu leio jornais e revistas. Não é por aí! Qualquer observador confirma o que aqui se diz. Só uma memória de elefante poderia reter nomes há muito e sinteticamente referidos. Sabemos que o tipo da "nossa democracia" não é algo muito substancialmente materializável dado que dia sim dia não os conceitos fundamentais umas vezes têm uma interpretação para logo a seguir terem outra. Depende muito de como os grupos de interesses instalados nos querem gerir. As imagens das nossas figuras públicas estão muito fustigadas. Perderam o crédito, desestabilizam a fraca economia e remetem as culpas de tudo para os tribunais. No tempo da ditadura os tribunais funcionavam "lindamente". É isso que querem? Bem, mas a questão não era essa. Este governo precisa remodelar-se rapidamente. Precisa de um militar para a Defesa. E antes que passemos mais vergonha lá fora e até o mal estar reparado arrangem um oficial general para o Ministério dos Estrangeirso. Esta era a solução para Sócrates levar até ao fim o projecto de reforma para não abrirmos falência. (Como nunca se farta de dizer Medina Carreira)
mmb
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