
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
ELEIÇÕES, SUPLENTES POLÍTICOS E AS VAGINAS IMPORTADAS

domingo, 26 de setembro de 2010
OU PSD OU PERU NO NATAL

A BOCA DA MARQUESA ANN SALTER-BURG VON WILMERSTEIN
domingo, 19 de setembro de 2010
ENCONTRADA PINTURA DO GENERAL JOSÉ SALMOURA PICO E SALTER-BURG
Pintura do general Salter-Burg que viveu no século XX encontrada numa casa de Ponta Delgada.
Um texto encontrado no caixilho da moldura não pode deixar de nos proporcionar uma reflexão sobre o Portugal de hoje visto por este visionista.
"... viajei por tudo que é parte. Do muito que conheci nada me impressionou que tivesse mais dimensão do que somos. Fizemos parte do Mundo como cientistas que buscaram na natureza respostas rigorosas. Cedemos os nossos conhecimentos a outros devido ao nosso espírito de participação. Por distracção e boa fé deixámos que nos utilizassem como trampolim. Esqueceram-nos, pois isso relembraria que tínhamos sido os primeiros. E isso não convinha a quem se apropriou do nosso saber e postura. Tudo se fez em abono do esquecimento de um povo que sem ter de pegar em armas para se comprometer em genocídios vive em liberdade desde que se conhece. Houve, de facto, períodos em que a liberdade foi escurecida. Mas esses momentos foram, comparados com o tempo de ser português, muito estreitos. Dir-se-ia que uma ou outra ditadura que alguns sustentaram por períodos curtos nada mais fez do que corrigir autofagias. Foi o perigo de resvalarmos para uniões que nos destruiriam que acabaram por justificar tais aspectos menos higiénicos no salutar convívio intramuros."
Vamos tentar traduzir os textos que se encontram legíveis e muito pouco conservados.
mmb
terça-feira, 14 de setembro de 2010
A MINISTRA MARIA ISABEL DE MELLO GIRÃO - Isabel Alçada

A ministra da Educação é uma pessoa bem calçada. Isto é, pertence a uma burguesia que fazia já no tempo da outra senhora várias refeições por dia. Refeições sentadas, que é como quem diz com assistência de criadagem. Cinco refeições sem tirar nem pôr para não criar uma certa fraqueza ao corpo. O chá das cinco - excepção - era coisa de saleta e de boa conversa , nem sempre a calhar devido aos afazeres académicos. Mal chegava a casa, a primeira coisa que fazia era ir lavar as mãos. Caso tivesse cumprimentado semelhantes abaixo escalonados era certo e sabido que teria de se desinfectar com álcool sanitário cuja percentagem variava entre os 70% e os 95%. Apesar desta agenda social prática a ministra Maria Isabel de Mello Girão nunca esquecia que todos eram iguais. A ministra que também dá pelo nome de Isabel Alçada teve uma educação primorosa. O gesto, o sorriso, a postura, tudo nela é profundo e de raiz. O facto de se ter licenciado numa universidade nada lhe acrescentou. Podia ter obtido um diploma de culinária que ela não mudaria em nada. Em casa paterna se formou excelentemente. Ela aparenta aquela fragilidade tão ao jeito dos bem vividos que não precisam de gritar para se impor em qualquer lugar, seja este uma tasca típica ou uma sala de conferências de São Vicente de Paula. A Giaconda se fosse viva teria aprendido a melhorar o seu sorriso com ela - Isabel Alçada. Não comparando o da modelo da pincelada vinciana fica a léguas de distância do da nossa ministra. Qualquer coisa como ver o Guincho do Forte de São João do Estoril. Isabel Alçada veio substituir Lurdes Rodrigues. São pessoas diferentes. Com métodos diferentes e falas diferentes. Origens também diferentes. A Rodrigues era uma mulher de armas. E com estas tentou levar a Lei de Bases do Sistema Educativo para onde ele já devia ter ido: para o fundo. O pior é que não sabia como tirá-lo do fundo para o renovar. É onde ele está agora. Os professores foram tratados como funcionários públicos e a partir daqui o Ensino transformou-se numa espécie de papel selado onde tudo ficava oficialmente aprovado. Menos escolas melhor Escola. É uma boa ideia, só que isso só pode acontecer com melhores professores. Pedagogos actualizados mais interessados em formar do que classificar. Os professores teriam de ser reciclados e os objectivos fundamentalmente alterados. Para uma escola que ensina, por exemplo, inglês durante sete anos , era de se esperar que os alunos dominassem aquela língua. Onze anos a aprender matemática para no final descobrir-se o desastre da ignorância. Ou os professores não atinam com os métodos de ensino ou os alunos são na sua maioria burros de cartolina. Ou o Ministério é composto pela imbecilidade oficial ou os manuais aprovados são bosta de vaca prenhe. Para que serve ensinar inglês, por exemplo, se os alunos não aprendem? Para quê pagar a professores se eles não ensinam? Os sindicatos de professores reivindicam desfazados objectivos de corporação. Bem, talvez a questão seja a de o fim de um ciclo. O Sistema Nacional de Saúde está a dar o berro. Quase chegou a ser um êxito. Foi furado por irresponsáveis. As comunicações rodoviárias estão emperradas. A pergunta que segue é como sair desta tristeza? Já sei! Com os salamaneques alçadianos.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O CANDIDATO PRESIDENCIAL OCULTO

"Carta escrita para ti cara bonita"
sábado, 11 de setembro de 2010
CARLOS CRUZ ABSOLVIDO
Algumas personagens têm tido mais sorte do que outras. Carlos Cruz é uma delas. Foi julgado (condenado e absolvido) na Praça Pública e na Praça Pública se defendeu.
Os julgamentos na Praça Pública têm juízes, procuradores, advogados de defesa, testemunhas abonatórias e de acusação, assistência, apupos e aplausos. Procuradores da República, Órgãos de Polícia Criminal, Juízes de Intrução, vestígios, indícios e produção de provas não faltaram para, conjugados, o incriminarem. Até ao intervalo desta peça aristofânica pós-traumática, o apresentador maior de Portugal (facto nunca desmentido pois ainda o chamam de Senhor Televisão) foi acusado, culpado e sentenciado). As provas incriminatórias eram tão fortes que se mantiveram. Como resultado: a condenação. Esteve ali, esteve acolá, disseram. Fez isto, aquilo e aquela outra, disseram. E disseram, disseram e disseram tanta coisa sempre dizendo. Os testemunhos em Portugal fazem fé em tribunal e não sem antes haverem passado pela fase de inquérito onde são organizados levam à condenação sem apelo nem agravo. Como não podia deixar de ser, não havia possível escapatória para Carlos Cruz!
2ª Parte da Peça
( A primeira parte desta peça é permanentemente acompanhada pelos "mídia". São eles que colocam na travessa das apetências do interesse público"os dados" que vão recolhendo)
"Carlos Cruz" é material de procura, compra e venda. E agora? Agora, ei-los - aprisionados pelos próprios meios - a ceder - não tinham outro remédio - a Carlos Cruz o espaço a que tinha direito.
E vai daí, Carlos Cruz desmonta aos olhos de todos - ajudado muito naturalmente por dois monstros sagrados do foro - a peça acusatória pedrinha por pedrinha.
Carlos Cruz demonstra que não tem o dom da ubiquidade (Não é Deus que se saiba), quando o acusam de estar ali ele prova - mas prova mesmo - estar acolá. Ah, esteve acolá! Acolá não, eis as provas! Portanto, não esteve acolá! Fez isto, acusam! Quem fez estava acompanhado. Muito bem, mas as companhias entraram em contradição. Foi em "Março", diz um. Foi em "Abril", diz a outra testemunha. Dúvida instalada. O processo testemunhal base do edifício penal português entra em pré-colapso. Beneficia o acusado é uma questão de " in dubio pro reo". E agora, com a dúvida instalada em vez de beneficiar o réu, beneficiam os acusadores. Não faz sentido. Cruz aproveita a seu favor. Quem não o faria? Cruz prova que as casas onde foi acusado de estar eram cenários adaptados para encaixarem com as acusações. Declarações dos construtores ilibam Carlos Cruz. E agora?
Carlos Cruz em frente às câmaras fez o que tinha a fazer: defendeu-se. E defendeu-se bem. Diga-se em abono do que foi dito que a ser julgado com as mesmas armas com que foi acusado se torna absolvido.
Nota - Como existe outro julgamento (com outros actores) e ainda não nos foi permitido lê-lo como sentença não acho bem pronunciar-me.
mmb
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
ANA MADUREIRA NO CORREDOR ASSOCIAÇÃO CULTURAL
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
JUIZ RANGEL - O CHARME DA ALTA
domingo, 5 de setembro de 2010
LANÇAR CÉSAR PARA APARAR ALEGRE
