terça-feira, 26 de janeiro de 2021

AS MANHÃS NA TEVÊ, EM CERTAS ALTURAS É DE FUGIR. A RTP1 É UMA EXCEÇÃO...

 



Assistir às  manhãs de tevê em certas alturas era como ir à missa obrigatoriamente e ouvir  o ministro de Deus a falar na língua do Império Romano. Quem está preso em casa com ou sem pulseira eletrónica se se quiser entreter tem várias opções pela frente. Uma delas é ver televisão.  Ou levamos pelas fuças com a diarreia  de tiroteios americanos ou com as  estopadas recriadas a papel químico de programas de bisbilhotice e assassinatos. Quem vê uma vê a outra. Há um programa na SIC N que ouço com interesse: "Opinião Pública "e isto quando a jornalista Atalaya permite ouvir o público em vez dos sábios que ela convida para botarem figura. Hoje tive o azar de ligar a televisão mais cedo para ouvir o noticiário e dei de caras com o acostumado pedido dos casais apresentadores que enfeitam o programa e que  nos convidam a telefonar. Porra, e telefonem, e telefonem, e telefonem que dá  saúde e sua vida vai ser um céu aberto de alegria. Mal liguei para a tvi, uma dupla gemendo e pedindo para se telefonar encabecava o programa,  carreguei logo no botão  (acho que se diz zapping) e logo outra dupla pedinchando na mesma cadência  (SIC) surgiu com cara de sem-abrigo após receber um abraço do Presidente de todos nós. Outra vez!, lá mudei de canal outra vez e fui parar à  RTP1. Oh pá!, dei de caras com um Fred Astaire e uma Ginger Rogers tão toscos e aos pulos que me fizeram rir até às lágrimas.  O apresentador com saltos do tipo dos que certos mamíferos dão de galho em galho ria alarvemente. Ora bem, já ganhei o dia.

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