sábado, 4 de agosto de 2018

Rui Rio não entendeu bem o que se passou com Sá Carneiro em Lisboa

Rio não abateu Santana a tempo.  Santana  nunca ganhou nada a não ser Câmaras Municipais e devido ao modo como trazia consigo modernidade e tratamento mediático. Conta muito para as Câmaras devido sobretudo aos festivais, às marchas e à alegria de viver que Santana Lopes imprime ao seu estar. Porém, isso nunca lhe deu mais do que 27% de apoio em qualquer acto interno do seu próprio partido. Desta vez, parece que todos os seus antigos antissimpatizantes  estão a rondá-lo  para erguerem uma muralha comum que trave  Rui Rio. Rio tem andado a dormir no que diz respeito ao demasiado tempo que tem levado para limpar a central-camarilha-fossilizada social-democrata. Uma coisa era ele "expulsar" Santana Lopes, outra é Santana Lopes deixá-lo a falar sozinho. Quando a poeira assentar não há ninguém discreto e a querer fazer carreira política que se alie  a Santana. Com a sua saída em "glória" deu  a entender que quer estar à altura de liderar. Neste caso, seja o que for, mesmo imprevisto que venha a tornar-se força associativa social-democrata ou mesmo uma nova formação partidária.  A história pessoal de Santana é esta: será sempre uma figura secundária e tudo por erros e culpas suas. Cavaco topou-o. E de nada lhe serviu colar-se a Durão Barroso, este sim um craque em todo o tipo de política. O que é certo para Rui Rio é que tem de apagar este fogo para poder continuar como chefe. Também a fazer cócegas a Rio esteve o senhor Pedro Duarte que (creio) em nome do grupo de Lisboa vai propor-se liderar o PSD. O semanário Expresso (social-democrata de Lisboa?) deu-lhe logo terreno para ele recriar uma nova Ala dos Namorados. Quem estará por detrás? Os ingleses é que não e o usurpador Dom João I já morreu há que tempos! A luta de Rio - inclui como é óbvio - traçar armas com os corvos centralistas que mais parecem cães raivosos quando se lhes toca na comida. Com António Costa diluído ao ponto de se confundir com um Rui Rio em campanha, com Assunção Cristas a tentar saltar da direita-direita para um centro-direita indefinido mas  sem o conseguir, com uma Catarina Martins a tentar copiar o estilo do seu Arcebispo de Mitilene para que as suas ações bolsistas não desçam ainda mais, com Jerónimo de Sousa isolado em quarentena ética e mais não sei que diga a não ser que ou Rio "expulsa" os cabecilhas revoltosos ou limitar-se-á a ser um futuro-recente António José Seguro. . .

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