domingo, 7 de fevereiro de 2016

o negócio da tap por andreia alloíska

um negócio com contornos humorísticos ensombra a nova sociedade que vai orientar os caminhos do futuro daquela que foi a transportadora aérea nacional. o dr. costa, ao dizer que o estado tem a primazia no desfiar do novelo, esqueceu-se de que por exemplo, quando houver greves do pessoal de voo, a companhia sofrerá custos avultados que só serão assumidos pelo estado; que a dívida é  e continuará a ser da  inteira responsabilidade do estado, assim como os compromissos com voos que já tinham sido excluídos pelos ex-novos donos e que só serviriam para a arruinar ainda mais . é um nunca acabar de avales que caberão ao estado cumpri-los. este negócio não passa de um ato político. não terá um impacto tão grande e prejudicial como o que teve origem na venda de empresas como a edp e a galp. todos estes negócios que têm a cobertura negativa do estado português são propícios a virem mais tarde a ser analisados à lupa pelos investigadores policiais. é para onde aponta a maioria das vendas de bens e meios de produção nacionais que foram negociados escandalosamente em gabinetes onde têm assento empresários-políticos e políticos-empresários e que em muito prejudicaram os contribuintes. as exceções já estão referidas e já  não estão debaixo do olho das autoridades judiciais. muitos poucos podem dormir descansados ao contrário daqueles a quem a justiça - que está cada vez mais desperta - já anotou fortes indícios criminais e localizou as diversas passagens e alguns  rastos das respetivas fugas ao fisco e lavagens de dinheiro.
andreia alloíska

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