segunda-feira, 16 de novembro de 2015

e os kamikases dobraram os estados unidos até que truman ordenou ao enola gay - b29 que lhes fizesse a folha


o coronel paul tibbets, em 6 de agosto de 1945,  comandando o enola, levou o pesado bombardeiro que transportava um engenho nuclear até ao japão. para quê? para o deixar cair sobre a cidade de hiroxima que na altura era habitada por umas setenta mil almas. a bomba explodiu "com êxito" e o seu efeito fez com que os japoneses pensassem seriamente em render-se. com mais uma bomba atómica e outra cidade,  a coisa acabou. morreram cerca de 140.000 habitantes. anos antes, a força aérea do japão destruiu no porto de pearl harbor ocupado pelas forças militares americanas 21 navios de guerra, 347 aviões e fez 2.403 vítimas. no intervalo destas duas datas os japoneses puseram a marinha dos estados unidos de joelhos embora tivessem menor número de efetivos e menos navios e porta-aviões. como é que foi possível? bem, os japoneses contavam com os malucos dos seus pilotos aviadores. é que quando eles detetavam barcos dos estados unidos atiravam-se contra eles de cabeça perdida. morriam porque não  ejetavam  o seu  assento  destruindo as suas aeronaves no embate. o resultado para quem sofria este tipo de ataque era enorme. assim, com esta modalidade, tornavam-se imbatíveis. os estados unidos só vergaram o japão e o seu imperador - considerado um verdadeiro e poderoso semideus - depois de destruírem duas das suas cidades com gente dentro... a guerra acabou e ainda bem para a malta que já estava farta de tanta violência. criticou-se os  estados unidos por terem matado milhares de civis. esqueceram o fato de o exército japonês anos antes (19 de setembro de 1931) ter, numa só semana, assassinado 300.000 mil manchus numa das mais sangrentas guerras do oriente. a manchúria ficou tinta de sangue. é muito assassinato, meus queridos leitores! voltando a nossa atenção para a atualidade: estamos perante um cenário de guerra entre ocidente e oriente médio com característica diabólicas e impensáveis . é que enquanto as guerras anteriores era guerras geográficas esta nada tem de posicionamento rígido. embora o dito estado islâmico tenda a conquistar território a questão vai muito além disso. uma das maiores dificuldades que se apresentam aos exércitos ocidentais (neste momento é assim  que um dos contendores se designa) é aquela que diz respeito à identificação do inimigo. o inimigo está em toda a parte entre os civis. é aqui que ele se torna ardiloso porque invisível. enquanto os kamikases  antigos davam a cara à luta, estes novos suicidas   atuam num modelo que suscita arte religiosa e mistério. podem ser todos e nenhum. numa família pacata pode viver na clandestinidade um oficial, sargento ou praça  do terrorismo. convém esclarecer que terrorismo tanto é praticado por fiéis como por infiéis (traduzam como quiserem). penso que a frança se precipitou ao bombardear a síria e ao ter passado uma certidão de óbito a cerca de 130 vítimas. a frança não tem a certeza absoluta de que o alvo era mesmo um ninho do ei. para essa informação ser considerada verdadeira requeria confirmação no terreno. uma vingança deste tipo não leva a nada, até porque depois a coisa piorará para nós todos os civis mais propriamente e principalmente para os países mais vulneráveis e fracos. estes não têm hipóteses de apresentar uma defesa em condições por falta de meios e de informações rigorosas. interrompo este texto (e aproveito para o terminar). só para reproduzir uma informação veiculada por um pivô da tvi24: disse ele que o estado islâmico depois de ter atacado o coração da frança anunciou que vai atacar - imagine-se - washington. que raio de inimigo é este  que não sabemos quem é e que mete medo. sobretudo aos estados unidos da américa do norte a mais poderosa nação militar do mundo? 
varett

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