sexta-feira, 23 de novembro de 2018

QUE MILAGRE FOI ESSE DE O EURO SE TER IMPOSTO NO MUNDO QUE PERTENCIA AO DÓLAR?


INVENTEMOS: O EUROMARCO

Passa pela cabeça de alguém que o euro poderia sobreviver sem a Alemanha o ter amparado perante o mundo das economias? Imaginemos o euro tendo à cabeça a França. Quem confiava aos gauleses mais do que meia coroa de milho torrado? A França a dirigir o mundo europeu??? Mesmo aliada à Espanha, à Itália, à Suécia, etc e tal, quem olharia direito para estes desgraçados como exemplos de uma qualquer economia que repousasse na confiança de uma moeda que veio a emparelhar com o poderoso dólar norte-americano? Sem a Alemanha no plantel esta Europa do euro não existe. Imaginemos o euro sob a orientação francesa: onde já estaria esta moeda forte que cobre transações por todo o planeta? Mas é preciso alguém perceber de economia para poder afirmar que o nosso euro não é mais do que um euromarco encapotado. A Alemanha mantém-se forte enquanto a França, a Itália e a Espanha estão a desagregar-se. A França, entra dia sai dia, depara-se com motins de rua, a sua Segurança Social deixou de funcionar em 40 por cento. Os impostos subiram de tal maneira que até os próprios franceses escolheram há muito investir fora do país. Se não fosse este novo apogeu germânico - que a tem suportado - a pátria de Napoleão já tinha entregue à Le Pen a solução da situação. É olhar para a sua história recente e desenterrar o De Gaulle... A Itália está à Le Pen. Isto é, o Norte puxa a corda e o Sul faz contabilidade à la Don Corleone. A Espanha já perdeu a vergonha. Isto é, mantém em prisão cidadãos da Catalunha por delito de opinião. E o tal Caudilho está mais que morto. Enterrado não está pois vai ser expulso da sua última morada. Não pagava renda à História. É uma espécie de nazi agora despejado. A França que também alinhou com os nazis (que o diga o nosso (por nós) escondido heróico e histórico cônsul de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes) soube safar-se à custa de uns Sartres de trazer por casa. A França sempre foi puta em coisas de cultura. A Madame Bovary está-lhes no sangue. E Portugal? Não, não se pergunta ao Eça. Lembram-se do maior inimigo de Afonso Costa? Eram os grevistas! Enquanto não deram cabo da Primeira República não descansaram. Agora, temos um primeiro-ministro que também é Costa mas não Afonso. O nosso António chupa todas as semanas com uma greve cirúrgica. Imagine-se o que estão agora a fazer à Alemanha: impedindo que a produção de carros alemães saia das suas  fábricas  situadas no nosso país. É de doidos. Querem matar uma das galinhas dos ovos de oiro que têm mantido esta pedrada economia como um bom exemplo a seguir. António Costa têm de "falar" com os estivadores. É que para além de eles terem a razão pelo seu lado nas suas reivindicações  eles representam um poder imenso que se cai nas mãos erradas não há governo que se segure por mais compagnons de route que se amem, unam ou se abracem em nome de uma muralha antidireita. Nós estamos para o euromarco como o Santuário de Fátima para as esmolas. O português está sempre a pedir fiado e milagres. De entre estes é assim: um dinheirinho querida Santa. E dirigem-se mais à Mãe do que ao Filho pois este é mais judeu para dar. A Mãe merece templos e santuáríos porque apesar de muito receber é ela que alimenta legiões de retalhistas, de sacerdotisas e ministros (de Deus). 

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