domingo, 4 de novembro de 2018

O PRÓXIMO DILEMA DO PROFESSOR MARCELO: RECANDIDATURA

Alguns pisteiros já começaram a aventar a hipótese de o prof. Marcelo não se recandidatar à Presidência da República. O próprio dá a entender que sim e que não. O costume! O senhor Presidente da República é hoje prisioneiro de um edifício prisional que ele lucidamente construiu. Hoje, considerado o querido senhor Presidente, ninguém daquela oposição costumeira se atreve a combatê-lo porque isso poderá sair caro pois há um eleitorado que se lhe rendeu de norte a sul. Comunistas e bloquistas caladinhos. Ofender o senhor Presidente é quase equivalente a denegrir o Milagre de Fátima. Nos dias de hoje até os descrentes olham para o lado. Deixa passar! Que diferença entre Marcelo e Cavaco. A este ninguém o poupou nem o poupa. Há um ou outro jornalista mais afoito que insiste no mistério de Tancos. O Presidente, Comandante Supremo Nacional das Forças Militares, responde e bem. Com quê? Com a maior parada militar dos últimos 44 anos . Isto e o seu discurso fecham qualquer hipótese que coloque em causa as Forças Armadas. Foi uma resposta musculada e à antiga maneira portuguesa. Já não era sem tempo! Recuai maledicentes que nem tudo é para destruir! Marcelo vai a todas. E em todas é bem vindo. Ah, e todos aqueles que anseiam por boleia da sua "bela" imagem esticam-se a seu lado. Mais um pouco e Marcelo confundir-se-á com Portugal. Se Marcelo optar por não se recandidatar vai ter tanto ou mais peso público quanto  a vidente Lúcia. Ele sabe-o. "Santificada" em vida era visitada por fieis de todo o mundo. Marcelo sabe que está a milímetros de atingir o maior estado de graça de um político jamais alcançado entre nós, exceção feita a Dom Sebastião. Salvo seja! Continuar, vai borrar a pintura! Esta é a prisão dourada com que o nosso querido Presidente convive e vive. Marcelo não é um político! Marcelo fez política, o que é diferente. E António Costa? Já aqui nestas colunas se disse tratar-se de um dos mais inteligentes senão o mais inteligente dos políticos portugueses. Por esta razão, enquanto governa olha para a circum-navegação de Marcelo. Quanto mais créditos arrecada Marcelo mais Costa o incensa. De tal maneira que se transformou num seu alter ego. Melhor dizendo: Costa não é de esquerda. Também não é de direita. Não é do centro. Também não é dos extremos. Ele é Marcelo. É o seu herdeiro. Não foi legitimado. Legitimou-se. E a nossa direita e extrema-direita? Lembram-se do comboio que levou Lenine à Rússia? Lacrado até à chegada, digo eu, até às próximas legislativas. Claro que tudo está dependente do que  a economia ditará. Se ela engonhar não haverá ícones que se mantenham de pé. Se a informação sobre o futuro estiver ao alcance de Marcelo, certamente que ele não se recandidatará. Querem apostar?

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