quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Os Miró que mamam a dobrar


Pagámos (nós contribuintes) 90 milhões de euros para os reaver, pois foram-nos roubados e já tinham "fugido" para o estrangeiro. Depois de cá chegarem,  para os ver em exposição cada português terá  de pagar 10 euros a uma "instituição" de cultura pública que benemeritamente os detém atualmente. Pagámos os custos das trafulhices do BPN. Melhor dizendo, o Estado pagou sacando dinheiro aos contribuintes o golpe de 7 mil milhões de euros, onde se incluía o "truque" da compra (ou fiança) das pinturas de Miró. Isto faz-me lembrar uma coisa. Pús o meu carro no meu nome pagando o imposto de registo de propriedade. E para que ele seja meu  (dizer que é meu) tenho de pagar "outro e mesmo" imposto para poder assumir a propriedade do mesmo que é meu. Esta parte é uma invenção mitológica . É só para tentar ilustrar o que se passa com os Miró. Melhor do que nós em comércio, não há ninguém. Ao tempo fomos mar dentro descobrir terras para as evangelizar (dizem que eu não estava lá) e em troca trouxemos seres humanos acorrentados para os vender com grandes margens de lucro. Aos descendentes desses escravos, uma vez libertos, oferecemos-lhes ilhas isoladas para viver e vegetar. Quem paga os custos da sua manutenção? O dinheiro que pedimos anualmente à União Europeia. O senhor candidato André Ventura ia estragando o arranjinho às nossas casas de caridade quando começou a insinuar o fato de uma certa etnia estar a viver à custa dos impostos dos portugueses. Para já, nem toda ela vive à custa de ajudas do nosso Estado pedinchão, pois a maioria de os seus membros pode ser vista a trabalhar todos os dias da semana. A coisa foi abafada na comunicação social porque  se a União Europeia descobre,  a razão de tal benfeitoria, a mama seca para certos setores públicos que são quem recebe o cacau esmola estrangeiro que serve para distribuir aos carenciados e fazer por cá boa figura. E como não podia deixar de ser, a imagem do país não seria tão bem vista como defensora dos mais desfavorecidos uma vez descoberto o jogo da solidariedade interna. Não  sei se ficam com algum para si, o que sei é que a GNR está farta de "visitar" os grandes beneméritos nacionais e apanhá-los com a boca na botija. Não sei se temos um ministro da Cultura, dado que só visito a "Rua Segura" e o site "Classificadosx", mas, com franqueza, se de fato existe um responsável pela "cultura oficial" achava bem que interviesse no sentido de duas coisas:

primeira coisa, que acabasse com a pouca vergonha do pagamento das visitas aos Miró que nos pertencem, porque isso já pagámos e trata-se de uma verdadeira especulação;

segunda coisa, que mandasse averiguar se de fato algumas bocas de café têm ou não sentido. Isto é, põem em causa a autenticidade das mesmas obras-pinturas. É que elas estiveram nas mãos de traficantes (de divisas já condenados em tribunal) o tempo suficiente para poderem ser falsificadas. Aquela gente não se confessa e quem desvia tantos biliões é gente com muita habilidade de mãos, apesar de serem  bons pais de família como consta das bocas das testemunhas de defesa aquando da sua condenação.

PS:
Senhor  ministro da Cultura - substituto do filho do dr. Mário Soares - se houver bronca com as pinturas do Miró (que não valem tantos milhões com que foram arrematados..., experimente vendê-las ao Joe Berardo e veja o valor que ele oferece...) o senhor corre o risco de ficar conhecido por totó. Não queira, excelentíssimo, correr esse risco. Faça um apelo ao juiz Carlos Alexandre que em segundos lhe enviará uma equipa da Judiciária par tirar os nabos da púcara. E, sobretudo, para que as conversas de café deixem de alcovitar infundadamente.

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