quinta-feira, 23 de junho de 2016

portugal jogou sem alma e a culpa é do senhor pedro abrunhosa

quando a nely  furtado cantou portugal, melhor, portugal como uma força,  rapazes  ladinos - que chutam a bola e metem algum ao bolso por esta subtileza - tomaram fôlego nos pulmões e foram por aí balizas adentro e aquilo é que foi um tal  meter a redonda onde os adversários mais se resguardam. também às vezes, quando o rei ronaldo pontapeia o couro, muito dos que se lhe põem na frente metem as mãos em frente das miudezas. pudera não que aquilo é como bala de canhão e se lhes acerta nas suas bolas (por direito natural) lá se vai o desoxirribonucleico para a ricardo jorge para futuros certificados de óbito. portugal tem muitas federações. a mais simpática é a do futebol. a sua seleção dá-nos muitas alegrias antes dos jogos. o povo escolhe outros jogadores que não os dos sábios. o senhor fernando, que toma conta do grupo dos rapazes, não sabe escolher os mais aptos? haverá lugar cativo para este ou aquele? o moutinho estava-se mesmo a ver que não dava para meia missa. quando foi substituído a coisa mudou de eficiência. o país do futebol  que éramos está a ir-se e a esvair-se. jogadores jeitosos mas velhos, doentes  e gastos são batidos por labregos de dois metros de altura que a única coisa que sabem fazer é correr e dar coices. se a irmã lúcia não nos acode a federação de futebol está aqui está a imitar a federação da caixa geral. isto é, os tachos são só para os mesmos velhos. que raio de mentalidade! quem é o responsável por convocar o abrunhosa a criar uma música fúnebre para acompanhar aquele arrastar de pés como quem vai a fátima em peregrinação? da maneira como estamos a jogar até parece que jogamos com botas emprestadas. não há alegria, não se vê aqueles rompantes que nos empurram para o delírio como costumava ser quando o simões corria com a bola. um gajo até se levantava do banco tal era a excitação. agora é bola ao lado e para trás. o que eu quero é ir para casa da minha mãe. dó, ré, mi...  foi encontrado o culpado. até que enfim!

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