quarta-feira, 1 de outubro de 2014

o civilismo que acompanhou a orientação política colocou portugal catastroficamente na mão de gente perigosa

o que caracterizava o regime deposto pelo ajuntamento organizado e perturbador de alguns oficiais do quadro no longínquo ano de 1974 era a sua "proposta popularmente referendada" de regime militarizado e policial. vivíamos praticamente num estado confessional com implicações na vida das populações. o estado novo era assim. não há que fugir. ou obedecíamos a espanha, à inglaterra, à frança ou à santa sé ou não havia nada para ninguém. toda essa corja tinha cúmplices nacionais. quem quisesse viver à parte do poder mentalizador era marginalizado. conheci um cabeça de chaprão que não foi escolhido para ministro de salazar porque se tinha divorciado de um casamento católico e tinha repetido a dose contraindo segundas núpcias fora das bençãos dos que falam dominicalmente  com deus e dele recebem créditos incontáveis. (quem se atrevia a casar fora da fábula legalizada que era o verbo sagrado das escrituras judaico-cristãs da igreja de roma? para cada escola havia um padreca para fazer a cabeça do pitecantropo ainda este não passara de espermatozóide. eu também não passei de um chaprão de meia tigela pois não tive coragem de contrair matrimónio fora da pregação materna. lá se iam os trocos-mesada que sempre davam muito jeito. ámen que sou um cobardolas. se o estado novo tivesse jogado limpo, isto é, aceitasse também como bons portugueses os que não pensavam como eles nem aderiam a tamanho capanço mental até que éramos capazes de lhe dar nota positiva mal cheirosa. mas não, quem não estivesse com ele estava fora da carroça. o estado novo como ditadura assassina-mas-pouco teve visão estrutural. convém falar claro: o estado servia-se do bom nome de umas forças armadas que por milagre se tornaram uma elite indiscutível. aquelas forças armadas embora de braço dado com a ditadura souberam interpretar os fumos da história. aquelas forças armadas não vacilavam quando estava em causa o destino da nação. uma vezes mal outras bem mal amanhadas as nossas forças armadas são desde o começo da nacionalidade uma identidade de conjunto. diria, até indestrutível com o nosso povo. a quem às vezes denomino de poveco, para logo me arrepender à noite quando faço os meus exames de consciência. claro que às vezes nem sempre os faço por causa de um copito a mais. infelizmente os meus vícios estão a abandonar-me e eu sem querer me vou santificando. mas vamos ao que interessa. nós, hoje, não temos forças armadas no sentido de pátria. estamos num interregno doloroso pois não  podemos pretender que elas existam com carisma nacional dado que isso ofenderia os queridos que nos puseram na alhada que é esta união europeia. eu não sou contra a união europeia. quero que ela, o durão e outros vice-palermas néscios  de estudos sociais vão apanhar caranguejos no calhau ou na pior das hipóteses que vão apanhar no cu. (com perdão da palavra meus senhores. não me armo em fino apesar de me "duchear" diariamente  e não estar disponível para certos convívios com a ralé). o que penso é que devemos tirar todo o proveito (chupá-los como eles nos chupam, tá!) dos que nos levaram à certa e nos tornaram nos escravos-branco-barrela da era moderna. oh seus estúpidos, com um povo a emigrar em força, com as nossas "fábricas produtivas" a darem o berro dia sim dia santificado, com o decréscimo da população (macho lusitano já nem com viagra), com a nossa juventude sem rumo e sem emprego enganada por anódinos mestrados de panificação e farinha para bébé, acham que pertencemos à raça branca-amarela-cagadela-de-borracho? estamos aqui, estamos a lavar o rabo às velhas e velhos de wisbaden , munique e daí para cima. é isso que nos espera. bem, voltemos às forças armadas. para não ir muito longe, estas terão de voltar a tomar conta do país e todas as forças paramilitares deverão estar sobre o seu comando efetivo e estratégico. não podemos correr o risco de vê-la obedecer aos "chefes políticos". isso foi o que as destruiu. as forças armadas legitimariam a sua posição jurando a constituição democrática que é a base de toda a nossa orientação e não jurariam armados em parvos defender aquela gente que se torna suspeita com o andar do tempo. foram os desvios políticos que sofreu o texto constitucional que permitiu que portugal fosse transformado numa grande superfície comercial cujo gerente já nem vive por cá! não serão as polícias nem os diversos ministérios públicos que poderão pôr cobro a este roubo sistemático  a que o estado está sujeito. só as forças armadas o poderão fazer. neste momento estão fragilizadas, é certo. há que tornar o serviço militar obrigatório por um período mínimo de seis meses a nove meses. acabava-se a rebaldaria de alguns ex-meninos de coro armados em procuradores de bancos asiáticos ou por lá perto e que se fizeram governantes. a polícia tem mais tarefas a prestar do que guardar o rabo daquelas pestilências. as nossas forças armadas já estarão federalizadas? se estão, agora emigro eu! não será preciso fazer sangue nem fuzilar ninguém como o fizeram os nossos mais recentes "irmãos comunitários" do leste. o que é preciso é voltarmos a ter capacidade de distinguir o que é nosso e o que é do outro. isto se o outro não ofender socialmente a comunidade. é aqui que reside o equilíbrio.
mmb

Sem comentários:

Enviar um comentário