quarta-feira, 8 de outubro de 2014

eu que chamei estúpido a muita gente, com a idade vou reformulando e , sabem o que encontrei?, que com a idade quem é ou foi estúpido fui eu

pergunto-me às vezes - não muitas vezes - que tenho eu com a república ou com a monarquia. nada, ocorre-me! a razão é de que eu agora gosto mais dos animais do que da minha  própria raça. a minha raça é a humana. foi assim que alguns fósseis impingiram a ideia  e foi assim que outros fósseis começaram a inventar que havia raça negra, amarela, branca, vermelha e não sei que mais. havendo uma só raça humana, porquê esta confusão? talvez porque há alguém que mata mais do que outro alguém. comecemos esta porra de texto com os meus  primeiros passos mentais naquilo a que se designa de religião. ora bem, dei por mim à noite a orar ou a rezar por um deus muitíssimo bondoso. que foi pequenino e depois foi crescendo. naturalmente porque se passasse fome morreria como muitas milhares de crianças por esse mundo fora. recordo um quadro-litogravura (?) de reynolds que tem representado uma criança a rezar, naturalmente antes de se deitar, pois está de camisa de noite. é uma rapariguita, que isto de camisa de noite na criança graúda já é visto de outra forma. apetência sexual é o que é. se o bicho tiver mais de 18 anos tudo bem, mas se for atrás temos merda. bem, lá me ponha de cócoras a rezar para uma coisa que tentei descobrir a vida inteira, mas só deu merda e da grossa. nunca entendi o esquema. também, sou estúpido que nem o portão da quinta que herdei dos meus pais e que estes filhos de uma grande puta ainda mo roubam. roubam tudo! digo eu que tenho visto um ser remediado hoje e amanhã está de fraldas todo cagado. aos 14 anos descobri um texto de um cabrão de um padre que deixou uma obra maldita contra a própria religião (judaica pois tomou o nome de cristianismo para disfarçar). tinha meu pai trazido de lisboa. naturalmente lera-o nos seus tempos de estudante, dado que ele não era dado a missas nem a padrecas. porém, quando antes de morrer, a insistência de pessoa de família, lá aceitou que o pároco-monsenhor lhe "introduzisse" uma extrema unção. eu assisti horrorizado, mas depois pensei que ele talvez quisesse ir munido de um bilhete para saltar para outra estação que mais se proporcionasse a um bem-estar parasidíaco. eu estou com 74 anos. não quero nada disso (fica-me isto como testamento a quem tiver de conduzir os meus trapos que a ninguém devem nada. sim, devo amizade a alguns. não poderei pagá-la. é uma grande porra, mas que fazer). passei dos 14 aos 19 a querer chupar o gajo porreiro que teria sido cristo desenhado por uns quantos crentes de tudo e mais alguma encomenda. o homem morreu por causa da gente? toca a chorar na páscoa. depois aleluia! mas, porra, para quê chorar se ele ressuscita? esta gente está a fazer de mim parvo... certo dia (já tinha lido o drama do joão barrois e o idiota do leon ou do dostoievky - já nem sei e não vou levantar o cu da cadeira para dar uma de diplomado com os excrementos das nossas escolas -  tinha tomado uns bons litros de cerveja - sim dava para mijar muito e para embebedar - e quando estava pega não pega no sono (pois já estava deitado) começa a terra a tremer bruscamente e durante 45 segundos de estremecimentos acagaçados lá esteva eu a pedir a deus perdão dos meus pecados todos e os da minha avó, tias e antepassados se é que os tive como rezam os registos copiosos das sacristias. que grande gaita! afinal eu tinha deus dentro de mim como dizia o grande mestre explicador da sueca e rainha cristina: deus é comum a todos logo deve ser algo que não se  pode duvidar. comecei a olhar para mim como um verdadeiro inimigo de razão. chupa que é doce. dei início desde então a uma luta "mimicida" (quero dizer que não sendo suicídio era uma espécie de mata-mata neurónios pestilentes do próprio). muito tempo passou no meu relógio - oferta de meu pai (pareço o júlio sexólogo) - e vento encanado por baixo das pontes, pois nem sempre as pontes estão suspensa sobre a água dos rios. rios secos não dão de mamar às hienas. imaginem, eu a querer fazer a defesa do regime monárquico-natural e estou a disparatar. não bebo mais nada hoje e vou deitar-me. até amanhão. sim, amanhão dado que não respeito acordos ortográficos. não gosto de dar conselhos, mas por favor bebam o seu uísque puro e logo a seguir dois ou três grandes goles de ´água. os rins não perdoam e deus não dorme para alguns e se ele me der um jeito que me apareça em sonhos pois eu queria pedir-lhe mais um favor. qual é? perguntarão. que ele nunca me tire o tesão até eu bater a bota. só deus me pode fazer este favor pois o dr freud já morreu e às vezes tresloucava. (continua quando me der no toutiço)
mmb

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