domingo, 24 de agosto de 2014

para quando a intervenção democrática das nossas forças armadas em defesa da nossa constituição? o povo não ficaria indiferente...


pedro passos coelho enche a boca com a reforma do estado português. que reforma fala ele para uma nação pouco dotada de sentido nacional , a não ser quando uma dezena de rapazes mais um se põem a chutar numa bola paga a peso de ouro? morta a antiga ditadura pecaminosamente nacionalista nunca mais apareceu charanga que musicando a letra de alfredo  keil nos pusesse os cabelos em pé e nos empurrasse contra os canhões. não vale a pena aplicarmos os nomes aos bois nem sequer gritarmos que temos um nazi no quintal porque isso não desperta ninguém nem tão pouco impedirá o poveco eleitor de procurar frescura à beira do mar, rios ou barragens. pronto, todavia não somos todos despidos de sentido nacional sem sermos idiotamente salazarentos. temos umas forças armadas que arrastam atrás de si lazeira e glória. esqueçamos a primeira e apelemos à segunda. vem-me sempre à ideia viriato. sempre tive um amor louco pelos atos destemidos dos mais fracos contra os poderosos que imitam os leões quando "lutam" com as gazelas e que julgam que o mundo é deles. apelar às polícias para que elas ponham cobro aos atentados sistemáticos à constituição é tempo perdido. elas foram preparadas para obedecer aos governos quando atacados ou criticados expressivamente por quem os fez governo. são forças especializadas para informar os mandões e conter qualquer movimentação que vá para além de uns quantos berros contestatários. nenhuma outra instituição que não as forças armadas está vocacionada para defender o sentir de uma nação que se exprime na sua constituição. temos os tribunais, mas os tribunais são julgadores. não se põem à caça dos prevaricadores. os prevaricadores são-lhes levados para que lhes ""seja posto juízo" e para serem tidos e considerados como prevaricadores há todo o respeito pelo ato processual. este pode arrastar-se indefinidamente. não queremos umas forças armadas a fazer política, isso nunca. mas que sejam politizadas e atentas. é o seu dever e é para isso que são pagas por todos nós, inclusive por elas também. ninguém pode alterar a constituição sem que o povo se manifeste indiretamente e numa percentagem contemplada na lei (2/3 dos deputados). todavia, quem tem governado o país, tem procurado furá-la a fim de poder agradar às suas clientelas em detrimento  da população. aquelas são formadas por grandes empresários e investidores capitalistas que representam grandes bancos. este avolumar de capitais nessa banca é devido ao tráfico de armas, droga, especulação mobiliária , prostituição organizada, desvio de dinheiros públicos, petróleo esmifrado aos povos do oriente, etc. por que hão-de agradar as forças políticas a essa gente maioritariamente de má nota? é porque essa gente é que lhes paga as despesas eleitorais e lhes arranja empregos pagos regiamente. trata-se de uma rede de interesses poderosíssima e quem se lhes opõe paga caro. muitas vezes com a própria vida...  tanto o psd quanto  o ps vivem colados a esses grandes grupos. sem eles já se teriam extinguido. para que esses grupos e os partidos que com eles colaboram possam obter enormes lucros fugindo sempre aos impostos o mais que podem (são peritos nisso) é preciso que o povo sofra enormes carências. quando estas se transformam em feridas públicas dá-se o desequilíbrio nas urnas. mas é sol de pouca dura. quando o poder é entregue aos legítimos representantes do povo aquelas forças tornam-se facínoras. foi o caso de allende no chile. assassinado porque em vez de falar pelos grandes interesses falava pelo povo. aquelas forças chegaram a  contaminar as forças armadas e tornando-as suas serviçais. depois a morte espalha-se por tudo que é sítio. as nossas forças armadas - vale a pena dizê-lo - há muito que se deixaram de servir assassinos e ladrões. é nelas que reside a esperança de que venham a ser os guardiães dos direitos das populações. se ninguém põe na ordem esses crápulas que desrespeitam a lei fundamental não terão as nossas forças armadas o dever de intervir - sem disparar um tiro, basta mostrar os submarinos... - substituindo os usurpadores por gente que o povo eleja de imediato livre de mentiradas e encenações pagas pelos mafiosos internacionais que estão a tomar conta de portugal? estamos quase quase nas mãos desses traficantes. basta saber ler os jornais de pernas para o ar. os seus cúmplices - conscientes alguns implicados outros - estão-lhes fazendo o ninho nas nossas árvores. forças armadas! força!
mmb

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