quarta-feira, 27 de agosto de 2014

está ainda a tempo de partidos como o " bloco de esquerda" e o "livre" atuarem em conformidade com a lei

se um determinado grupo de indivíduos se associa com intenção de enriquecimento atuando de forma ilegal e criminosa cabe aos órgãos de polícia criminal atuar sob as orientações da autoridade judiciária na procura de provas a modo de os levar à barra do tribunal. foi aquilo a que se sujeitou um dos muitos bancos portugueses que depois de uma oportuna denúncia se viu perseguido e acusado de crimes de desvio de capitais, fraude e falsificação de documentos. a atuação da autoridade judicial foi tal que o responsável pela instituição bancária baixou aos calabouços da polícia judiciária. o responsável tinha sido membro do governo do sr. cavaco silva primeiro-ministro. foram desviados e retirados do banco - bpn - milhões e milhões de euros. tantos que os governos de portugal para taparem o buraco de biliões que colocava o país na fossa da economia internacional foram buscá-los à segurança social remetendo milhões de pensionistas (os que ganham pouco) para uma fila de dificuldades que lhes tornou a vida numa desgraça. como atuou a justiça? aqui é me parece que a opinião pública não foi devidamente esclarecida. os governos de portugal do após 25 de abril estão feitos com a banca. vou repetir: todos os governos de portugal após a revolução de 74 estão (estiveram) feitos com a banca.. depois de provada a acusação que pendia sobre os responsáveis pelo ilícito aconteceu o inesperado: os acionistas  livraram-se de ser penhorados tendo conseguido fugir com o que lá tinham no banco. eram eles que deviam ficar a arder com o golpe pois tinham apostado em negócios de alto risco. mas, qual  quê qual carapuça, o estado português pagou tudo. quer dizer, o crime compensou. no entanto, o mais grave escapou à justiça e não se sabe porquê. sempre que há roubo e a polícia consegue recuperar os bens, estes são entregues a quem eles pertenciam. de fato o dirigente bancário viu os seus bens congelados pela ação das forças policiais e judiciais. todavia o desvio de outros capitais incluídos na tramóia   foram cair nas mãos de centenas de pessoas devidamente identificadas e não retornaram às vítimas. neste caso o estado porque arcou com todo o prejuízo proveniente do roubo. todos nós já ouvimos falar de pessoas que compraram produtos de origem criminosa terem de devolver o adquirido. são determinações da autoridade judiciária. aliás, está na lei: ninguém pode considerar-se proprietário de bens sob suspeição. no caso do bpn ninguém foi obrigado a devolver os lucros obtidos à custa da agonia de um banco assente no empobrecimento dos seus clientes depositantes. esta questão está em aberto por muitos e bons anos. os partidos políticos não comprometidos com esta situação têm o dever de acionar os meios legais a fim de que tudo seja reposto em termos legais. tem a palavra o político honesto!
mmb

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