quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

o estado português na mão desta gente está como a aranha



vi uma vez uma aranha agarrada pelas patas conseguir escapar. como o fez? deixou para trás três delas de oferta ao inimigo. lembro-me de no estado novo, o governo do prof. salazar ter comprado aos ingleses a companhia dos telefones que nos explorava. lembro-me ainda  muito bem da alteração do custo da chamada local que  passou de 50 centavos para 70. nós passámos a pagar mais. quem? os portugueses! não fora a atitude violenta e repressiva aos oposicionistas do regime; não fora o oportunismo da igreja ao colar-se aos seus crimes políticos; não fora entregar a fanáticos mentecaptos censores o espírito de crítica e de progresso; não fora, repito, a impossibilidade de a oposição ter lugar nos destinos do país, teríamos passado pelo período de maior glória nacional. a lição do regime foi altamente revigorante para a unidade nacional. é certo que esta assentava - em substância - na ignorância do povo e nas crendices que vendia a igreja católica através de um paganismo que arrepiava e ainda hoje arrepia. ao abater  o regime, os militares do 25 de abril abriram a porta à destruição do país. hoje, acima de tudo, estão as ideologias só depois vem portugal. as ideologias através das atuais forças partidárias levaram à perda da independência como aquela a que estávamos habituados. com o país atado pela dependência a potências europeias dominantes o governo preparou-se para voltar a entregar empresas nacionais a estranhos-estrangeiros. aludem os governantes que só dão prejuízo e que não são sustentáveis, isto é, não dão lucro. da maneira como gerem as empresas estamos aqui estamos a ver o estado a ficar só com as funerárias e as incineradoras pois a morte é um facto lucrativo e é um ótimo negócio. quem coloca no mercado de venda empresas como os estaleiros de viana é porque não tem capacidade de gerir os  negócios a eles inerentes. nós, contribuintes conscientes, sabemos que têm custos certas empresas. só que elas são nossas... agora, estarmos a pagar gorduras  a mercenários que se infiltraram nos dinheiros do estado é que não estamos para aí virados. não sabemos se estamos a lidar com traficantes e chantagistas, mas o que têm vindo a lume garante que a suspeição está instalada. e como diz mário soares: vem aí porrada! porrada com pancadaria. ai vem! ai vem! bem dizia a minha avó: onde há dinheiro há ladrão, logo - acrescento eu - toca a apanhá-lo com ou sem violência que sempre nos há de calhar algum...também.
mmb

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