segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

a promessa de dom joão V teve como inspiração o útero de sua mulher e daí a enormidade do convento de mafra. qual teria sido a promessa que fez erigir o centro cultural de belém por cavaco? promessa de melhoria na obstipação da mulher?

e não é que se construiu por este país fora conventos, igrejas, sepulcros mais parecendo os nossos reis ou chefes políticos uma caterva de faraós. comecemos por dom joão I (usurpador do trono de portugal que nos vendeu aos filhos de puta dos ingleses no século XIV ajudado por comerciantes portugueses): que mandou construir o mosteiro da batalha (santa maria da vitória) para comemorar o tratado de windsor... a história diz que foi por causa da vitória dos ingleses (portugueses inclusive)  contra dom joão de castela, casado com a herdeira do trono português e que vinha reclamar o que pertencia ao pedaço. porém, eu não acredito nisso e quem me proíbe de fazer história com tanto mentiroso por aí que dá pelo nome de historiador? serei mais um! ora em 1383 que exército tínhamos em portugal? um amontoado de parolos peões-camponeses  capitaniados por senhores da nobreza que  treinavam armas com os touros do ribatejo. claro que para nós quem venceu os castelhanos foi o pagem nuno álvares pereira um dos filhos de um gordo padreca que tivera de várias mulheres uma coisa como 32 crias. como venceu? rezando, obviamente. ora, nós sabemos que foram os ingleses a invadir portugal para apoiar  comerciantes  que não viam com bons olhos a competição com castelhanos. os ingleses tinham uma longa experiência de guerrear, pois desde o século XI que lutavam para se libertar dos dinamarqueses que os ocuparam. os dinamarqueses fizeram de londres o seu bidé durante muitos anos. ora em vez de aplicar o que saqueou à nobreza no desenvolvimento do país, joão I dedicou-se a imitar o faraó do egito. e vai daí, lá vem o mosteiro da batalha. mas que necessidade havia de criar condições para desenvolver portugal se comprávamos tecidos e demais panos a inglaterra além do bacalhau (disse bem, bacalhau!) e esta comprava os nossos vinhos sem impostos que por acaso estavam na mão de ingleses? esta foi a prenda ou preço  que pagámos pela aplicação da tática do quadrado: empobrecemos. ao ponto de depois termos ficado tão miseráveis que eles (os filhos de puta dos ingleses) nos empurraram para o crime. isto é, chutaram-nos para o assalto a ceuta. a quem idiotas de historiadores denominam de princípio de expansão. eles só nos ajudaram com 7.500 mercenários... ah, ingleses eram também os filhos que joão I tivera da bifa filipa. até ao marquês de pombal estivemos de rabo voltado para espanha e de bolsos abertos para os ingleses. depois eles nos ajudaram construindo a carris, a companhia dos telefones, da eletricidade, do gás etc. ah, apropriando-se naturalmente de tudo. mal comparando, nós éramos os africanos da península a quem ainda hoje se lhes rouba as riquezas a troco de espelhos que fazem pum pum. vamos dar saltos no tempo senão vamos nos transformar em sacristães à procura das razões do aparecimento de tanta igreja... os portugueses foram treinados na rapina tendo como mestres os ingleses. os portugueses quando descobriram riquezas nas terras que foram encontrando, o que fizeram foi sacar sem qualquer critério. o que interessa(va) era a apropriação apenas. quando no brasil se descobre ouro, pedras preciosas e outros tesouros a ideia de criar condições ao desenvolvimento de portugal já era. se havia tanto dinheiro para quê a preocupação com a baboseira de desenvolvimento? isso é coisa de espanhóis e ingleses. dom joão V, que possuía um cérebro cheio de caca, resolveu aplicar quase um quinto do ouro do  brasil que sacava em impostos na construção de um sumptuoso palácio-convento como promessa a pagar a deus do céu (penso eu) no caso de sua mulher a rainha vir a dar-lhe descendência. assim aconteceu. o rei fez pau e a cloaca da rainha o resto. milhares de operários - durante 13 anos - deram no duro (alguns morreram) para mais uma pirâmide à portuguesa. e à portuguesa foram o resto do ouro e das pedras preciosas para pagar as nossas importações aos ingleses. o costume! mais tarde em substituição da entrada do ouro brasileiro chegaram os euros. entrava dinheiro por todo o buraco. nasceu dessa abundância uma elite de ladrões modernos que se enfeitaram numa tríada composta por banqueiros, políticos e empreiteiros. estes instalaram-se nas máquinas partidárias e foi um tal encher-se do erário público. por exemplo, houve uma altura em que o partido que gere os nossos negócios comprou um palácio para lá instalar a sua sede. uma verdadeira fortuna foi paga em dinheiro vivo. de onde veio o dinheiro? e eu sei? para comemorar a riqueza que veio da europa branca e com uma coisita de racista, o então primeiro-ministro, prof. cavaco, resolveu à imitação de dom joão V, mandar construir uma mastaba (centro cultural de belém). seria - como dizem as más línguas - para comemorar o fim da obstipação a que estava sujeita sua mulher. esta  tinha pedido  à senhora de fátima o milagre de pôr  fim a tal sacrifício? não sei se é verdade! penso que isso é assunto para especialistas já que camões  e o professor josé hermano saraiva já cá não estão para limpar e fazer uma história cheia de sonhos e epopeias mirabolantes à maneira de fernão lopes. a herança ideossincrática é tão pesada que não temos outra solução senão seguirmos os ensinamentos do antigo cardeal cerejeira de saudosa memória: meus irmãos (falava para os pobres para os anestesiar) deveis ser resignados. se hoje sois pobres, não vos chateies. é bom não esquecer que no céu deus vos esperará com mesas cheias de iguarias (naquele tempo havia muita fome). não invejeis os ricos que desperdiçam no lixo aquilo que vos faz falta. eles serão punidos e castigados pelos seus pecados. o alto padreca falava bem, lá isso falava. portugal é mosteiros, conventos, igrejas, basílicas. portugal é onde tudo pode acontecer na base do milagre. quando éramos um país que vivia exclusivamente da agricultura qual a razão de não termos empregado o ouro num plano de regas e de caminhos para maior crescimento do setor? porque razão comprávamos panos a inglaterra em vez de ter investido na indústria de tecelagem que estava ao nosso alcance? nesse tempo o cacau que crescia ia todo para construirmos igrejas e sumptuosidades. até que está bem! por que razão não investimos em estaleiros com tanto mar a envolver-nos, na indústria automóvel, na confeção de tecidos e roupas em série para exportar em vez de importar? por que razão não se investiu a sério na formação de gente em  tecnologias de ponta para poder competir com os produtos estrangeiros que sufocavam a nossa economia? não é rentável, dizem. então qual o nosso papel nesta europa? por que não desenvolvemos a indústria cinematográfica para podermos discutir com a merda que nos impingem quer a privada quer a estatal? temos mais atores por metro quadrado do que missas por alma. os interesses de classe sobrepõem-se aos interesses do país total. este mundo é assim. quando na ucrânia decapitaram o toutiço ao lenine eu parti a moca a rir. a luta de classes existe em toda a parte. até nos usa - prima dona do capitalismo selvagem -  está emergente. e só ainda não rebentou por duas razões: o emprego precário cobre o berro dos que sofrem e as centenas de polícias que vigiam tudo e todos. a luta de classes já não se parece com aquela que lenine "estudara". fome e miséria levavam a uma acesa luta entre os que comem tudo e os que nada têm para comer. hoje, a luta de classes centra-se na exigência de possuir uma boa casa de banho e a possibilidade de comprar carro e roupas de marca. não destruam as estátuas seus palermas. utilizem o espaço para urinar e para terem referências do colonialismo russo. ou então, façam como os portugueses: salazar "construiu" a ponte sobre o tejo. esta tomou o seu nome. quando os militares empurraram o estado novo para a fossa da história, os capitães impuseram outro nome: ponte 25 de abril. e não a destruíram... eu se fosse ucraniano tirava a barba e o bigode a lenine. pintava-lhe os lábios de vermelho. colocava-lhe uma cabeleira loira. vestia-lhe um fato de banho de duas peças e riscava o nome do grande chefe marxista substituindo-o pelo da antiga primeira-ministra lulia timochenko que está presa e prestes a ser libertada. no poupar está o ganho. até hoje tenho sido implacável com o balconista que se alcandorou ao lugar que anteriormente pertencera ao ex-seminarista antónio de oliveira salazar (salazar pela parte da mãe). não tenho refletido corretamente. o balconista não está sozinho. se os social-democratas quisessem já o teriam removido de são bento. bastava deixá-lo sozinho. abandoná-lo. mas qual quê estão todos feitos e no fundo estão com passos coelho na destruição do estado criado pelos verdadeiros humanistas que estiveram à frente dos destinos de portugal. o partido socialista podia abandonar todos os cargos políticos para não ser considerado cúmplice de um  grupo de fascistas que tomou o poder. o ps, neste momento, não perspetiva o país de amanhã. e chamavam marcelo caetano de fascista... as leis destes criminosos políticos colocam marcelo num patamar que só um lenine, marx e outros alcançaram... ah! ah! ah!
mmb

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