sábado, 23 de fevereiro de 2013

no tempo do saudoso ditador prof. salazar o zé podia mandar o seu manguito às escondidas. no tempo do lacaio do actual lourenzo de medicis.. bem leiam o texto que para título já basta

para ser verdadeiro (coisa que nem sempre sou para não chocar a plebe literária) nunca vi o zé povinho a fazer manguitos. de chapéu na mão, no tempo do saudoso, isso sim. agora, pelas tabernas vi muito boneco bordalesco com os braços em cruz. também nunca o vi de pila de fora como a ilustração que lhe fiz. mas sei que ele gostava de refrescá-la nos sítios apropriados, isto é, nas casas de passe onde o delegado de saúde fiscalizava as mulheres que se dedicavam a mamadas e outras designações caídas em desuso. digamos que uma mamada era o que hoje os democratas traduzem por sexo oral. de repente, salazar mandou acabar com o putaredo. mas porquê senhor dos bons ventos e outros menos bons? não sendo eu  reputado historiador, vou tentar explicar num baixo jaez linguístico. lembram-se do movimento das mães de bragança? era uma coisa assim: as mulheres do norte quando as remessas das brasileiras chegaram ficaram a ver-se sem pau porque os seus católicos, apostólicos e romanos esposos acordaram para a beleza de um bom traseiro/bunda e para beiços sem buço. ah, cadelas que nos roubam os nossos amos! e vai daí constituiram-se num bando de seita moralista que obrigou as autoridades a abrir os olhos e a tomar providências a favor do cumprimento dos juramentos prestados perante o ministro de deus aquando da união indissolúvel - no dizer dos cristãos. a coisa amainou e os nortenhos dividiram a fogosidade entre bundas estranhas (pagando, claro) e a execução do dever sexual  nas que o destino juntou. pois bem, salazar - um engatatão e bonito homem - sabia que o povo precisava de se vir como pão para a boca por isso deu ordem ao serviço nacional  de saúde que cuidasse muito bem das vaginas das prostitutas. mas como as campanhas contra o regime na "europa civilizada" não paravam de chatear e de nos desenharem como incivilizados, o velho timoneiro acabou com o mercado oficial da carne. olhem meus queridos leitores que desconhecem o que era uma casa de passe. era assim: quando vim da parvónia a primeira coisa que queria realizar era ir a um lupanar (a alguns são visitas  a museus e outros catedrais - são os cultos) - falavam-me tão bem dele(s)... num, mal entrei, vislumbrei um grande corredor com bancos corridos de um lado ao outro. neles estavam sentadas todo o tipo de mulheres. alguns amigos mais sabidos diziam-me que algumas eram casadas e que vinham à procura de uma ajuda para a mercearia (as rendas das casas, graças a salazar, eram quase de graça - grande anti-capitalista!) já que sendo domésticas nada ganhavam. vamos à verdade histórica (a meu ver, claro!): as mulheres estrangeiras - que também gostam muito de foder - não viam com bons olhos - tal  qual as mães de bragança - a concorrência das putas. e vai daí, com a manha da libertação da mulher das garras dos homens puseram-se a berrar pela democracia e não é que conseguiram os seus intentos. falta, melhor dizer, que as estrangeiras queriam que se acabasse com as casas de passe mas não com a fornicação, porque nisso elas ficavam à vez. depois, todo o sítio servia de engate. ruas, avenidas, cafés, restaurantes, bares de hotéis, etc. difícil se tornava distinguir puta da que fode gratuitamente. para mim - que sou muito crítico em relação a acabar com aqueles estabelecimentos - foi o facto de o preço ter subido em espiral nos primeiros tempos, o que foi horrível. o que valeu depois foram os chulos que estabelizaram os preços e dividiram a categoria do material. ponto positivo a favor de os chulos! ah, ah! com a medida nacional aconteceu um incrível aumento de paraísos sexuais. as estrangeiras de meia idade e mais qualquer coisa sabiam que em portugal eram papadas sem cerimónia e não precisavam de se esforçar em fazer operações estéticas para se embelezar, porque pau não faltava. o melhor lugar para serem comidas era no algarve e na madeira. eu "explico": quando as estrangeiras perceberam que o macho lusitano era um pouco tosco perderam o encantamento. isto é, o português que se dedicava à gerontologia sexual não passava de um símio sem pêlos. para este bastava um buraco. daí, a explicação para o facto de muitas idosas serem obrigadas a fazer sexo contra a sua vontade quando confrontadas com os predadores e violadores. "idosa de 87 anos assaltada e obrigada a praticar sexo com homem de 27 anos". são notícias que saem dia sim dia não na imprensa cor de cuecas. o que leva a alguns homens a querer fazer sexo com pilancas? só pode ter uma explicação paralela  com o acabar das casas de passe. uma penetração simples e sem pressas custava 3 moedas de cinco escudos! oh que saudades tenho de salazar e do seu regime! para ter saudades de salazar é porque não gosto de passos coelho (eu explico quem é passos coelho: trata-se de um amigo de relvas). se no regime antigo bordalo caricaturizava o zé povinho a mandar manguitos  cheio de personalidade, hoje, ele ao mesmo tempo que canta a vila morena vai pondo ovos. o governo de relvas estando atento já deu ordens a vitor gaspar para aplicar o iva neste novo produto nacional que compete com os pastéis de belém no comércio externo. este texto é uma merda! o que é que queriam? com este governo a merda é já ali. ou ainda não perceberam que um milhão de desempregados num país tão pequeno não dá para estarmos seguros e descansados em nenhum lugar. já não são as quadrilhas que assaltam diariamente os portugueses e que os governos e os deputados da esquerda e da direita não querem saber (nunca falam disso em são bento), são as dificuldades em sobreviver; são as palavras dos que vivendo como nababos se dão ao luxo de interpretar as desgraças dos lares de milhares da ex-classe média; são as palavras ocas de um presidente não activo que tem deixado o povo ao deus dará. julgo saber que certa esquerda está a tentar substituir o hino de portugal que empurra os portugueses contra os canhões (e se eles disparam?) por outro que não é nem mais nem menos que grândola vila morena. eu até acho que sim. prefiro gritar grândola vila morena, terra da fraternidade do que nobre povo, nação valente. grândola é portugal. vila morena diz-nos da cor dos nossos avoengos e da nossa. seus trigueiros/as! fraternidade cheira-me a ideais democráticos. às armas, às armas! para quê? para ir contra o opressor ou contra o povo. contra os canhões? vai tu ó passos! vai tu ó cavaco! vai tu ó conceição! em cada canto um amigo... no reino do zeca, sim! na forja do passos? ou é ladrão ou guarda-costas...
ps: eh pá, vai falar o cavaco! grândola vila morena...
manuelmelobento

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