sexta-feira, 3 de junho de 2011

os políticos não foram sérios







esta campanha para angariação de fundos para os partidos não passou de uma imitação do que fazem os yankees. se paulo portas não imitasse o barak branco obama com a frase yes we can, perdão, não há stress, vote cêdêésse, a diferença só se notaria na língua usada para levar o anódino eleitor português a votar. se o ps tivesse tido a capacidade de ter sido transparente, naturalmente ninguém o transplantaria de são bento para o deserto do lado sul. é muito simples. até hoje nenhuma formação partidária teve a coragem de mostrar ao povo o "sítio" para onde foi o dinheiro que dizem o povo (nós todos à excepção dos ricos) estar a dever. isto é, tanto para a saúde, tanto para a educação, tanto para a segurança social, tanto para a função pública, tanto para estradas, canadas e becos, tanto para enfeites dos cavalheiros que foram espichados para os lugares onde giram os subsídios que servem para tudo, tanto para manter os imigrantes sem trabalho efectivo, tanto para sustentar minorias, tanto para despesas de representação, tanto para manter uma espécie de rei em belém, tanto para manter centenas de embaixadas e consulados que vivem que nem nababos e que só sabem comer e beber em festas permanentes, tanto para militares nacionais que estão por esse mundo fora fardados a policiar terras que estão em guerra civil enquanto portugal se transformou numa terra onde de hora a hora se realiza um assalto, pondo a pobre população em permanente sobressalto... eh pá, já estou cansado e ainda não cheguei às juntas de freguesia e aos roqueirões que mandam para o ar quando o santo da sua predilecção surge anualmente escanchado aos ombros dos penitentes e acolitado pelos párocos da religião oficial. forneçam essas contas à malta. só isso, para já. pois a corrupção e os desvios são para o diap. estamos na bancarrota? mostrem as contas. tratando-se de pessoas sérias era isso que se esperava. falou-se tanto dos submarinos. mas esse dinheiro está facturado. mal ou bem empregue ficámos a saber desses gastos. justifiquem os gastos, pois temos o direito de saber onde está o dinheiro que depositámos à vossa guarda. transparência era o suficiente. enquanto isso não acontecer, o que me parece é que vossas excelências não são pessoas de fiar. repito: não são pessoas de fiar.




mmb (em férias)

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