sábado, 18 de junho de 2011

os novos salvadores da pátria








uma coisa temos de aconchegar a favor deste novo pé de leque: há alguns membros a quem se lhe tirando a santa missinha, tira-lhe tudo. depois, move-se no ar aquele misto de agora é que é e somos competentes para levar a nossa cortiça à grã-bretanha a preço da merda de cão para depois comprarmos as rolhas a preço de cuecas de seda. a verdade é sempre uma fatia da realidade que os políticos não usam e, para sermos realistas, não devem usar quando um povo (como o nosso) apresenta carências de desenvolvimento. mesmo forçados a irem para a universidade, os filhos dos zés das couves não conseguiram limpar a banha medieval que envolve os neurónios com que a natureza os contemplou. e qual é a verdade que se deve esconder do poveco? ora bem. voltemos atrás no tempo. deus existe? ora porra, não sabes ler? aqui (o livrão dos judeus adaptado para a bestialidade europeia) diz que ele até falava com os judeus de antigamente. portanto, passaram-se tantos séculos sobre a verdade dos livros sagrados que a existência do fazedor de tudo que é bom - que vai desde uma boa punheta a um prémio no euromilhões - até aquilo menos bom - como seja o que leva milhões de seres vivos passarem desta para melhor sem os últimos sacramentos - não é posta em causa (a existência do deus). o que está em causa é saber ler - nas entrelinhas - o discurso divino. isso é que interessa aos papalvos. saltemos para o agora, mas já nacionalizando o politicamente acordado. estiveram passos coelho e paulo portas ofegantemente a organizar as escolhas que recaíram nos crânios que irão dirigir o destino de 10 milhões de portugueses nos próximos 4 anos. gente de nome feito e outro tanto nos ocultos da esperança. muito bem. e agora? será que posso perguntar para quê tanto trabalho se o programa do governo é um acordo prévio com os agiotas do capital internacional? mais, se por acaso o partido socialista tivesse ganho as eleições haveria mudança de planos, perdão de programa de governo? não, não havia. o programa do governo passos/portas já tinha sido elaborado por gente de fora. como o do ps se fosse o caso. a tal gente foi aquela que nos emprestou o dinheiro para a nossa sobrevivência. agora, não convém é perguntar se o programa do governo é o mesmo do fmi e comparsas. o que interessa é perguntar como estará o governo a cumprir o seu programa que foi/vai ser (re)aprovado pelo ps, psd e cds/pp. o que os partidos das comadres de são bento levaram a ser votado nas últimas legislativas foi o programa do fmi. está certo? isso já não interessa! isso não pode ser posto em causa! isso não interessa. isso tem tanta importância como perguntar como é deus. o que interessa é o que ele disse. depois de tudo virão uns tais fiscais verificar se estamos a cumprir com as suas ordens. e, caso os crânios que nos governam (o francisco josé viegas é um dos que foi escolhido para fazer contas à la fmi. mais valia continuar a escrever no correio da manhã numa coluna que fica muito perto da secção cor-de-rosa) não atinarem com a contabilidade acabaremos na bancarrota tal como anunciava o preclaro prof. medina. teve algum aspecto positivo o facto de sermos ameaçados de expulsão do clube europeu? sim, ficámos a saber o quanto é frágil o estado português. ficámos também conscientes de que teremos de levar a tribunal todos os que delapidaram os dinheiros públicos. o pior é que para levá-los à barra temos que contar com os novos juízes e procuradores que o cej certificará. porra! creio que ficámos com uma pista do que é e como deve ser o estado. e melhor ficaremos quando os esfomeados chegarem às praças deste país a pedir pão. paz já era.





mmb

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