quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

confusão parlamentar ou comissão parlamentar de inquérito que leva pelas ventas e cala









"o maior antro deste tráfico de influências é a assembleia da república." isto foi escrito no correio da manhã sendo seu autor o mediático senhor paulo morais, antigo autarca e creio ser professor do ensino superior privado. a data desta acusação é do dia 10 de julho do ano de 2012. no tempo do senhor afonso costa - político da primeira república (até parece que tivemos mais...) que foi deputado, ministro da justiça e de outras pastas e chegou a primeiro-ministro - a ofensa seria contra-argumentada em lugar de respeito à bala ou à espada. sacana não ofenderia afonso costa sem levar pelas fuças. a assembleia de hoje é para mim - além do que disse paulo morais (boca que eu não generalizo nem subscrevo totalmente por conhecer de vista gente boa que por lá anda com boas intenções) uma nódoa anti-social. ela tem falta de um defensor do reino. sabemos que a assembleia está cheia de casos que nem no tempo do bom ditador salazar teriam lugar. gente que se intitula sacerdote da causa pública mas primeiro enche os bolsos com bons vencimentos e extras denunciados na comunicação social em forma de crónicas e notícias. além disso há investigações publicadas em livro e outras em curso. o ministério publico não deve ler jornais nem livros. ora o que pretende um eleitor consciente quando sabe que o seu deputado sofre de demasiadas ofensas? nesta rua são todos gatunos! quem tal dissesse sujeitava-se a que alguém que o não fosse viesse a terreiro tirar satisfações. um deputado ou deputada com eles no seu sítio teria tomado atitude para defender  honra. sua ou do convento. mas qual quê. silêncio, raparigas gordas e boas subvenções vitalícias. e leis aprovadas à socapa a beneficiá-los. o pior disto tudo é que são os deputados que estão a fazer de policiais enquanto se atrevem a chamar à sua justiça pessoas suspeitas de tudo e mais qualquer coisa. a última cena inquisitorial recaiu no chefe da casa das imagens que dá pelo nome rtp. mas não vou por aí que não há pachorra. só teria pachorra se cada deputado apresentasse um certificado de bom comportamento assinado - por exemplo - pelo supérrimo que tem posto políticos influentes atrás das grades. assim não haveria confusão. isto é, saberíamos que os atuais inquiridores não eram da classe dos que paulo morais acusa desde há tempos a esta parte.
mmb

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