o que tem passos a ver com o monsieur hollande? para já, há que pôr as coisas no seu devido lugar: o dr passos e o seu grupo representam uma economia desligada do homem, das suas necessidades e da sua vivência. eh pá, não sou eu que o digo. porra, eu também sei ler. retirei este conceito de economia de uma entrevista dada por um filósofo que dá pelo nome de christos yannaras ao público do eng. belmiro. claro que eu que também estudei umas coisitas de filosofia ia lá chegando. isto é, em vez de dizer palavras bonitas acerca da política eu é porra para baixo e filhos de puta para o lado. são diferenças abissais. também, não me intitulo filósofo o que me dá margem para dizer disparates. ora vamos a alguns: com a vitória de hollande em frança, a mentalidade do medo e da desgraça acaba por levar um grande trambulhão. já explico, porra! passos e o seu menino de oiro (aquele que tem os trocos e só olha ao lucro) podem berrar como as cabras (o desenho em cima procura ilustrar este texto. é o que se pode arranjar) que estas viram o cu para os dois. e porquê? porque a frança, retomando a tradição de humanismo que a caracterizou no século XVIII e XIX, começa agora a despertar contra uma economia que privilegia o capital sem pátria e desumano que torna as pessoas mais pobres e desprotegidas. acrescento ainda mais: desiludidas, desgraçadas e suicidas. ah, e fodidas! perguntarão, mas o que tem o facto do sarko ter sido derrotado por um senhor, também baixo e femeeiro pacato, com o nosso governo? muito simplesmente muitíssimo. ora vejam: se 80 milhões (digo de cor) de franceses despertaram de súbito contra o que a dona merkel e sarko congeminavam, por que razão, nós não havemos também de mandar para a sucata o grande susto que é ter um governo psd/cds que governa distanciado do povo (pateta) que o elegeu? mais: até aqui a malta dos comentários que costumava minimizar o antónio josé seguro vai ter de o engolir a seco apesar da chuva que já fez nos campos sequiosos. ora, tal qual o hollande, seguro não tem que se esforçar para ser tomado a sério. o clima criado pela irresponsabilidade social do psd/cds não apresentou outra alternativa senão aceitarmos uma espécie de josé sócrates mais comedido, dialogante, menos assertivo, mais cuidado mas que tem para com a política a tal visão humana da economia. foi assim que ele se posicionou desde o princípio. desde que chefia a ala socialista disponível. o rapazinho bem comportado e muito penteadinho passou (bastou olharmos cá para dentro depois de reparamos o exemplo da frança) disso para o dr. antónio josé seguro que sabiamente soube esperar que o tempo da história humana o ajudasse a conquistar são bento. é assim que depois de compararmos o destemor dos franceses vamos passar a pensar e a actuar. então não é! passos pede sacrifícios aos que têm a mão à frente e outra no cu. ah, também pediu aos que têm muito. só que estes devem estar a rir-se para não dizer outra coisa. alguém está a ver os poderosos capitalistas e os seus lacaios da política a irem às compras numa agonia para comprarem mais barato uns cêntimos de desconto nas couves de bruxelas e nos tomates do padre inácio, nas superfícies das promoções do tio santos. tio santos o bondoso. bondoso para o povo, sacana para os outros espoliadores que estavam habituados à mama dos preços "estáveis". foi um grande susto a existência deste governo e do modelo de governar. quer dizer, íamos todos para o desemprego e a ganhar uma serrilha no trabalho (os que conseguirem) para garantir o pagamento de dívidas aos grandes senhores do capital; íamos todos passar fome (já há sinais dela) ou emigrar para que meia dúzia de beneficiados pudessem ser respeitados lá fora. e mamar? não! raparam-me e a milhões de portugueses uma pipa de massa e com um descaramento de puta ressabiada nos dizem que vão começar a pagar em 2018 e aos bochechos. é mentira, o estado não consegue devolver o que sacou. não custa pagar dívidas desde que sejamos nós a fazê-las. não é o caso. não fomos nós quem delapidou os fundos que desapareceram de várias instituições. isso o povo vai perceber, e a frança vai ajudar. ora vai.
manuelmelobento
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