sábado, 30 de julho de 2016

as novas vitórias do bloco e do partido comunista


quem estivesse atento ultimamente teria verificado que os dois únicos partidos de esquerda com assento no parlamento português conseguiram pôr a brigar entre si os responsáveis pelo estado a que o país ficou. aproveitando a ausência de ação policial na caixa geral dos depósitos, onde a suspeição de uma longa má gestão está praticamente na ordem do dia, a nova esquerda unida chama às comissões parlamentares responsáveis e ex-responsáveis políticos diretamente ligados a negócios que descapitalizaram aquele banco julgado até há uns meses atrás o banco público (o banco do estado). ficámos a saber que o senhor mário centeno, ministro das finanças, também tinha servido aquela antiga entidade bancária como alto quadro. quem obrigou o ministro a contar "coisas da sua vida"? nem mais nem menos o comissário do psd de serviço na comissão parlamentar. obviamente ajudado que foi pelo companheiro do cds. e quanto à esquerda "verdadeira"? pôs-se de lado a gozar o pratinho. grande feito? sim, visto que quem esteve durante estes últimos 40 anos a "governar" a caixa e a deixá-la falida foram os membros dos três partidos, os chamados partidos do arco da governação que agora se engalfinham numa luta de comadres: cds, psd e ps, que estão à bulha e a lavar a roupa suja e a permitir que mais cedo ou mais tarde a procuradoria da república se obrigue a abrir um inquérito a certas atividades. uma dessas atividades   fez, por exemplo, com que a caixa ardesse com cerca de dois mil milhões de euros. pasme-se com o que está a acontecer: tem dois dias para aí, quando um comentador convidado de uma das nossas estações televisivas se admirava de ainda não haver ninguém preso por causa do que sucedeu com a venda "esquisita" da carteira de seguros que eram detidos pela caixa. quis dizer que  a caixa cedeu os bons negócios a "alguém" e entalou-se  com os produtos tóxicos. a ida do sr. centeno às instalações daquele banco não passou de um tiro no pé. levanta sérias dúvidas. eu penso que gente séria,  para não se sujar, não estará disposta a aceitar administrar uma empresa que estará em breve na mira do ministério público. as acusações já foram feitas e difundidas na comunicação social. julgo que nos próximos tempos vamos assistir a uma nova telenovela judicial de proporções piramidais. que me perdoem os faraós. 
varett

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