quarta-feira, 28 de outubro de 2020

PS + PCP OU UM FUNERAL SEM MORTOS

 

A aliança entre socialistas e comunistas é uma espécie da peça de teatro religioso onde o percursor  Batista, que comia gafanhotos no deserto, anunciava a vinda do Messias judaico que havia de salvar o mundo. Leia-se os pecadores. Pobre gente que pecava sem consciência. Batista acabou assassinado pelo femeeiro Herodes que ofereceu a sua cabeça a uma dançarina. História mal contada. Quem quiser saber o que se passou pegue-se à Bíblia dos judeus que lá está tudo muito bem explanado. Quer dizer tudo  tem um fim. Às vezes o fim é antecipado o que acaba por espantar toda a gente. É o caso de este Partido Socialista estar a enfrentar uma morte política,  coisa inesperada quer pelo seu líder quer por quem julgaria uma geringonça a durar até ao fim dos tempos. Fim este ditado pelas direções partidárias. Aconteceu que um aliado do PS roeu-lhe a corda. Catarina Martins ao  enviar o PS para os braços do PCP acertou em dois alvos. Assume-se como a legitima proprietária da Nova Esquerda portuguesa.  A seguir, o BE ao  pincelar com caca de galinha o quadrívio (Marx, Lenine, Estaline e Mao)  transformou-os numa espécie de MacDonald 's para consumo da imbecilidade nacional. A Tia Margarida Violante quando lhe contaram da partida que o Bloco fez ao António Costa, meteu-se  numa grande saúde com um cálice bem cheio de licor de laranja receita secreta da sua tia bisavó Alice Cruz Coutinho  Quebrada. Depois de ter bebido mais dois dos bem cheios dissertou assim: meu menino, agora é a vez do Ruizinho (Rui Rio). Já não era sem tempo de levar para São Bento uma vassoura do tamanho do bordão de prata do saudoso cardeal Cerejeira. 

(Continua)

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