terça-feira, 11 de novembro de 2014

à laia de ficção: pelo andar da carruagem esta coligação vai permitir que os portugueses optem por um referendo. a saber:


em 1580 os portugueses entregaram-se à espanha, não através de um referendo - não era usado na altura - mas aceitando tacitamente participar na espanha do grande filipe II a quem o mundo obedecia tal era o poder e riquezas que emanavam das terras do seu infinito império. portugal estava como hoje: de tanga, relembrando a grande frase do amigo de george bush. ora, sempre que ficamos próximo da miséria institucional abraçamos e sujeitamo-nos a quem julgamos ir salvar-nos. até já fomos lacaios de ingleses. a fome é má conselheira e nós aprendemos com ela o modo de sobreviver à chuleco. neste preciso momento, quem nos governa é uma espécie de cardeal dom henrique, o tal  que nos preparou para nos integrarmos na velha espanha. não temos governo concertado com os interesses dos portugueses, não temos um presidente de república recomendável: abre a boca e é um desastre. a última dele acerca da banca levou a que muita gente perdesse as suas economias. condecora gente de má nota económica. é um presidente politicamente incompetente. no parlamento, o que lá existe são funcionários de partidos às ordens dos líderes que por sua vez estão ao serviço do gustavo sampaio. perdão, do que ele disse deles. e o que ele escreveu? comprem o livro que eu não sou nenhum deputado. ah, ah, ah, que estamos à espera de pedir a madrid que nos permita referendar a nossa rápida integração na espanha. é de aproveitar já que a catalunha quer ir de cruzeiro. qual era o problema? em vez de dizermos ámen, gritaríamos olé. grande coisa! o que ganhávamos a mais? produtos para a bucha mais baratos, gasolina mais barata, fruta e vinhos também, rendas de casa mais a jeito, transportes mais baratos, bons ordenados mínimos, entre os gastos com o rei filipe VI e os do senhor phd cavaco da silva e sua senhora esposa maria ficávamos a ganhar 16 milhões de euros pois a casa não real da burguesia nacional de belém gasta 20 vezes mais que a casa real espanhola. a rainha de espanha é uma beleza, a nossa burguesa de carne e osso está fora do prazo de validade e é pouco charmosa. pouco é favor. não tem charme. já o presidente quando calado tem mais. lá os  impostos são menores. nós falamos a língua espanhola melhor do que a inglesa. os espanhóis têm sido um pai para português dando-nos emprego. a espanha compra-nos o pouco que produzimos. obrigado! a espanha sempre esteve de braços abertos para nos receber na península ibérica para que esta se transformasse num grande bloco económico. sempre traímos a nossa irmã espanha com os ingleses para quem não passamos de lacaios escurecos. e o melhor de tudo mais o que me esqueci é que já não temos fronteira. e o pobre prior do crato que se esfolou para que não perdêssemos a independência (de quê?). coitado, foi rei 30 dias... e alguns minutos. os portugueses querem é dinheiro! a espanha está logo ali à mão! porque esperamos? vamos, então, a coisas práticas: referendo - querem filipe VI que tem sangue português como nosso chefe de estado ou o senhor cavaco da silva na mesma função? querem pagar menos impostos na península ibérica abraçando com muito amor a espanha ou aceitam que este governo nos leve à pobreza franciscana. a senhora dona maria luís das finanças já ameaçou o que ia fazer à classe média. a lata dela: classe média! oh senhora maria luís, não é média é anã! 
notar bem: este texto é um conto de natal com o objetivo de assustar os "comilãs" que se estabeleceram nos corredores do dinheiro, perdão, do poder. 
mmb

2 comentários:

  1. ah ah ah 8-)... adorei os seus textos :) e aquela frase dos explicadores "papoilas" foi um must ;)

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    1. só agora li o seu comentário que agradeço. confesso que já não me lembro das papoilas.

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