terça-feira, 2 de março de 2010

Varett expõe em Lisboa

Varett, na Amadeu de Sousa Cardoso 35 - Lisboa, explica os motivos porque expõe as suas obras de um modo pouco ortodoxo.
"Eu pinto ideias! O pior é quando elas são vazias de todo." Depois riu-se, como se estivesse a contar anedotas.
Este septuagenário anda a fazer pouco cá da malta. Quando lhe propõem que exponha numa determinada galeria, não aceita. No dia seguinte, diz que está disposto a mostrar os seus trabalhos em qualquer galeria. Quer manter o anonimato hoje, para amanhã se apresentar como o Varett, Fantasma dos Museus.
A sua pintura peca por falta de estrutura. Cores horríveis são levadas para a tela sem critério algum. Disse um dia a um galerista que até pintava com a língua. O galerista, pessoa bem conhecida no meio, mandou-o bugiar.
Diz que pinta à luz da vela mas tem de ser de dia. E isto tudo para se inspirar no cheiro do pavio.
A meio da entrevista deu por ela terminada porque tinha um compromisso com JWalker sem gelo.
E sai uma pessoa à rua para trabalhar e só encontra sinapses com caspa.
Jorge Rehouve
A seguir: gravação de um comentário de um observador.



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