sem a apresentação de fatos concretos e reais que comprovem a culpabilidade do ex-primeiro-ministro, a press internacional vai cilindrar os sujeitos processuais intervenientes no seu putativo julgamento. se os indícios de que alguns responsáveis judiciais designaram de "quem cabritos vende e cabras não tem" não passarem de bocas sem substância, como ficará denominada uma investigação cuja duração já leva mais de um ano? rezam os cartapácios que qualquer acusação pretende submeter o arguido a julgamento. e se a acusação não passar de um fiasco como o "demonstrou" na sua linguagem unilateral e sem contraditório, durante duas horas na tvi, o antigo governante? como ficará a justiça portuguesa depois deste possível cenário de tragédia ao ser interpretado rigorosamente por jornalistas peritos em criminologia? será que teremos em vista o maior julgamento mediático deste século? peritos, testemunhas, participantes processuais, figurantes, ministério público, polícia criminal, arguido, defensores e assistente e mais gente que aparece por aquele órgão de soberania, já não contando com as centenas de jornalistas, vão fazer com que o país centralize todas as atenções mundiais. até consta que a national geografic magazine tem contrato com um repórter de imagem e que se fará acompanhar por um jurista espanhol. assim vai o (nosso) mundo.
mmb
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