está expressamente proibida por lei exercer-se qualquer atividade política no período de reflexão - 48 horas - que antecede o ato eleitoral. ora o que temos observado é o total desrespeito pela lei. a comunicação social em portugal não respeita a lei. é um mau exemplo. vejamos como é que as autoridades democráticas entendem as várias entrevistas feitas nas proximidades da boca das urnas a vários implicados nas campanhas eleitorais. a todos eles se lhes faz perguntas de ordem política. estando eles identificados como pertencentes a determinados partidos políticos que concorrem no ato eleitoral, não estaremos perante uma verdadeira corrupção das normas legais? que fazem a falar perante as câmaras seguro, passos, zé barroso e outros usuais ocupantes do mundo mediático-político-partidário senão apelar ao voto nos seus partidos (como é óbvio não vão apelar o voto nos adversários...conclusão)? trata-se, certamente, de uma forma ilegal de proceder politicamente num período que o não permite . estando essas figuras politicamente conotadas com partidos e sendo intervenientes nos atos eleitorais das campanhas, como perceber esta indignidade? fica pois a cargo das autoridades judiciais, principalmente o ministério público, atuar em conformidade com a lei e respeito pela dignidade do estado.
manuel melo bento
jornalista-cp.2754
Sem comentários:
Enviar um comentário