domingo, 29 de novembro de 2015

a lei de bases do sistema educativo foi um projeto revolucionário. a elite de direita torpedeou-o e sabotou-o porque aproximava as classes e permitiria saltos qualitativos de futuro em toda a população.

tenho feito o possível para analisar o país como se fosse alguém que o olha de longe. da tailândia, por exemplo. às vezes não consigo, tais foram os preconceitos provenientes de uma educação que deixa marcas indeléveis. quando resolvi estudar a sério, fiz uma opção: ser professorinho. porquê? aí é que está! uma das raões...porque fui um mau aluno quase à queda do estado novo. e porque quis pensar a aprendizagem em geral num modelo que formasse e criasse um homem novo (o homem novo português que muitos dos que se dedicavam ao pensamento sonhavam). o tema é ideologicamente complexo. um dia, talvez o explore aqui neste blogue. porém, hoje, só vou divagar sobre a questão dos exames no quarto ano. sou contra os exames não por serem avaliações pedagógicas, mas porque infelizmente contribuem para que nunca saiamos desta tristeza que caracteriza a nossa ruralidade mental. as crianças ao iniciarem os seus estudos no ensino básico (o tal que era dito por primário) entram já etiquetadas. explico: a sua proveniência social determina-lhes o comportamento e o modo de pensar. caberia à escola corrigir esta diferença. alturas houve que se tentou aplicar um ensino que se preocupasse só por fazer aprender sem classificar. durou pouco porque logo a seguir vieram os críticos que se baseavam nas falhas encontradas nos alunos: alguns avançavam nos diversos graus de ensino e anos chegando impreparados até para escrever. é verdade, mas isso deveu-se a professores que boicotaram a reforma educativa. uns por impreparação outros porque - pertencendo a uma classe social de conforto - só sabiam examinar para excluir. houve até um primeiro-ministro (não vou dizer quem é. já o critiquei o suficiente) que era professor quando se meteu na política e que, após ter assinado a lei de bases do sistema educativo, escreveu no seminário expresso, uma semana depois, um artigo de opinião em que defendia precisamente o contrário. assinou sem ler? não estava de acordo com a ideologia impregnada na lei? porque assinou? confuso, não é? a questão não pode ser tratada num artigo como este. isto não passa de um desabafo. assim, no próximo artigo, arranjarei maneira de entrar no tema sensível que se caracteriza pela atuação do mestre  perante  cérebros igualmente capazes mas socialmente coartados no seu desempenho por falta de "treino familiar antecipado).
(continua)
varett

terça-feira, 24 de novembro de 2015

o presidente esteve à altura


mantendo todas as atenções em si cavaco da silva permitiu que um novo tempo de compreensão política se concretizasse ao indigitar antónio costa. uma das muitas lições que se pode retirar é que não é o partido mais votado que ganha as eleições, ao contrário do que por aí se dizia. o parlamento dirige a política nacional. cavaco respeitou (depois de muito "refletir") a maioria parlamentar permitindo que de futuro a casa da democracia se venha a aproximar mais do eleitorado e por conseguinte do povo e das suas mais prementes necessidades. estas são o que faz com a existência dos políticos se justifique. "descentralizar" o poder do executivo dimanando-o a meias para o parlamento vai trazer um maior equilíbrio entre órgãos de soberania. é que até aqui os parlamentares estavam na categoria dos acéfalos que só serviam para concretizar as orientações dos negócios (muitos deles escusos) que as direções partidárias congeminavam. hoje, tiro o meu chapéu ao presidente, amanhã já não sei.... apesar de ser um homem de direita abriu uma nova época de politização mais próxima dos homens e das mulheres comuns.
varett

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

cavaco só aceita indigitar antónio costa após a presentação de um compromisso escrito pelos unidos da esquerda. impossível, não é?


cavaco da silva procura ganhar tempo queimando-o para que o governo de gestão seja interiorizado e aceite pela população. e, por conseguinte, estar apta a condenar os desvarios provenientes de greves anunciadas. a verdade é que já estamos todos mais ou menos inclinados para uma melhor apreciação acerca da  eleição presidencial, estudando e  debruçando-nos  sobre cada candidato aparecido ou a aparecer, caso de rui rio, por exemplo. parece que há um governo a vender e a trabalhar e uma oposição limitada às vitórias  no parlamento. sabe-se que "embaixadas" de ambas as partes viajam até ao centro de decisão europeia a fim de solicitar compreensão para as suas preocupações de governo aguarelando a sua paisagem e borrando a do adversário. a direita precisa de um candidato que garanta uma vitória nas presidenciais sob pena de ficar desaparecida durante muito tempo. a direita sabe que está impedida de governar e sem um candidato em belém é o descalabro e implosão. o prof. marcelo não garante o desfecho que as hostes mais conservadoras desejam. isto é, o professor tendo medo de uma segunda volta está aos beijinhos  na esquerda central. é que lhe vem à memória o caso freitas do amaral. a segunda volta é a morte do artista. no caso específico é a morte do comentador. esperam-se traições e ranger de dentes no clube de sá-sarneiro. nem sim nem não, por agora. e cavaco da silva ainda irá a fátima terra de fé depois de consultar os velhinhos simpáticos que formatizam (estou modernaço) o conselho de estado para enfiar na malta mais um tabu. eh presidente, ou sim ou sopas! qual é a pressa?, questiona o santo do oráculo de belém a copiar delfos.
varett

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

e os kamikases dobraram os estados unidos até que truman ordenou ao enola gay - b29 que lhes fizesse a folha


o coronel paul tibbets, em 6 de agosto de 1945,  comandando o enola, levou o pesado bombardeiro que transportava um engenho nuclear até ao japão. para quê? para o deixar cair sobre a cidade de hiroxima que na altura era habitada por umas setenta mil almas. a bomba explodiu "com êxito" e o seu efeito fez com que os japoneses pensassem seriamente em render-se. com mais uma bomba atómica e outra cidade,  a coisa acabou. morreram cerca de 140.000 habitantes. anos antes, a força aérea do japão destruiu no porto de pearl harbor ocupado pelas forças militares americanas 21 navios de guerra, 347 aviões e fez 2.403 vítimas. no intervalo destas duas datas os japoneses puseram a marinha dos estados unidos de joelhos embora tivessem menor número de efetivos e menos navios e porta-aviões. como é que foi possível? bem, os japoneses contavam com os malucos dos seus pilotos aviadores. é que quando eles detetavam barcos dos estados unidos atiravam-se contra eles de cabeça perdida. morriam porque não  ejetavam  o seu  assento  destruindo as suas aeronaves no embate. o resultado para quem sofria este tipo de ataque era enorme. assim, com esta modalidade, tornavam-se imbatíveis. os estados unidos só vergaram o japão e o seu imperador - considerado um verdadeiro e poderoso semideus - depois de destruírem duas das suas cidades com gente dentro... a guerra acabou e ainda bem para a malta que já estava farta de tanta violência. criticou-se os  estados unidos por terem matado milhares de civis. esqueceram o fato de o exército japonês anos antes (19 de setembro de 1931) ter, numa só semana, assassinado 300.000 mil manchus numa das mais sangrentas guerras do oriente. a manchúria ficou tinta de sangue. é muito assassinato, meus queridos leitores! voltando a nossa atenção para a atualidade: estamos perante um cenário de guerra entre ocidente e oriente médio com característica diabólicas e impensáveis . é que enquanto as guerras anteriores era guerras geográficas esta nada tem de posicionamento rígido. embora o dito estado islâmico tenda a conquistar território a questão vai muito além disso. uma das maiores dificuldades que se apresentam aos exércitos ocidentais (neste momento é assim  que um dos contendores se designa) é aquela que diz respeito à identificação do inimigo. o inimigo está em toda a parte entre os civis. é aqui que ele se torna ardiloso porque invisível. enquanto os kamikases  antigos davam a cara à luta, estes novos suicidas   atuam num modelo que suscita arte religiosa e mistério. podem ser todos e nenhum. numa família pacata pode viver na clandestinidade um oficial, sargento ou praça  do terrorismo. convém esclarecer que terrorismo tanto é praticado por fiéis como por infiéis (traduzam como quiserem). penso que a frança se precipitou ao bombardear a síria e ao ter passado uma certidão de óbito a cerca de 130 vítimas. a frança não tem a certeza absoluta de que o alvo era mesmo um ninho do ei. para essa informação ser considerada verdadeira requeria confirmação no terreno. uma vingança deste tipo não leva a nada, até porque depois a coisa piorará para nós todos os civis mais propriamente e principalmente para os países mais vulneráveis e fracos. estes não têm hipóteses de apresentar uma defesa em condições por falta de meios e de informações rigorosas. interrompo este texto (e aproveito para o terminar). só para reproduzir uma informação veiculada por um pivô da tvi24: disse ele que o estado islâmico depois de ter atacado o coração da frança anunciou que vai atacar - imagine-se - washington. que raio de inimigo é este  que não sabemos quem é e que mete medo. sobretudo aos estados unidos da américa do norte a mais poderosa nação militar do mundo? 
varett

sábado, 14 de novembro de 2015

se nem militares (incluindo as forças armadas americanas) nem os políticos conseguem minorar os efeitos da guerra contra o islão, penso que se deve dar à igreja o poder de dirigir os trabalhos de pacificação entre duas culturas muito distintas


nós, os ditos europeus civis e comunitários, estamos a pagar um alto preço  que resulta como consequência das ações de retaliação dos islamitas, ditos extremistas. estava eu a ouvir e a ver as notícias (as possíveis entre anúncios comerciais) quando o pivot de uma das nossas estações televisivas nos informa que um carrasco que tinha por hábito degolar prisioneiros ocidentais fora eliminado por um drone comandado pelos militares americanos. teria sido considerado um feito enorme visto que os extremistas teriam de substituí-lo. o que - diga-se - não será muito difícil de arranjar. foi o que conseguimos inferir do júbilo dos porta-vozes do poder militar. neste caso estacionado em terras do mundo árabe. visto por outro prisma, diríamos forças invasoras que procuram dominar a zona do petróleo. bom, estávamos ainda a degustar a eliminação de um impiedoso assassino e seus cúmplices quando de repente somos invadidos por notícias horríveis vindas de paris. resumindo para não irmos muito longe. quem está a dirigir a luta contra o islão só está a fazer borrada. quem paga e pagará pelos erros das forças invasoras serão os civis. como sempre, está-se mesmo a ver! tanto políticos como militares já demonstraram que pioram - com as suas estratégias de guerra e morte -  as relações entre as duas culturas em questão, sempre que se propõem a resolver os problemas que os envolvem. digamos que para cada ação vitoriosa do ocidente há que esperar a vingança dos extremistas sobre os civis inocentes. estamos todos em pulgas! veio-me à ideia o seguinte pensamento: na impossibilidade de o poder militar e político ocidental não ser capaz de controlar e ganhar a guerra que criou e congeminou seria a altura própria para se entregar aos homens de deus a capacidade de intervir no sentido da construção de uma paz duradoira. isto de vivermos sob o terror de sermos chacinados com rebentamentos de bombas aqui e ali  ou feitos reféns para morrer em qualquer evento comercial não é nada aconselhável. pode até vir a fomentar um espírito de guerra  a nível mundial... vinde, ó vinde homens  de deus do amor e da paz tentar abençoar e trazer a boa nova: paz entre os homens de boa vontade! os que não são os da boa vontade façam favor de se retirar da cena. é que a malta ama a vida e não está interessada em abreviar o fim. isso é tarefa  que cabe a deus. o nosso, que é como disse "feito" de amor e paz.
varett

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

lições de democracia precisam-se


quando eu, no tempo da dita ditadura salazarista, brincava à oposição apareciam nas reuniões - do tipo senhoras unidas pelas conferências de são vivente de paulo - uns humanistas que estavam "indispostos" com a situação política. todos queríamos para portugal uma democracia europeia à imagem da frança, da suécia, etc. isso é que era bom, diziam com cara de vicentinas. depois saíamos das reuniões tão satisfeitos e levinhos. claro que nos acompanhava o medo da pide e do que ela seria capaz de nos fazer. eh pá, quem tem esfíncter tem medo! os anos foram passando e nada de novo. até que se chega ao 25 de abril de 1974, e aí sim. a coisa ficou nevoenta (não digo negra para não ofender os vigilantes dos direitos das minorias que no caso dos negros são uma maioria de respeito. também sinto-me um descendente de gente escura. olhando para os portugueses e percebendo o que dizem os sacanas dos ingleses acerca da nossa cor fico com a sensação de que somos um povo de mestiços. é o que os bifes julgam de nós. devem ter razão pois somos escuros em relação aos nórdicos. chamam-nos latinos na américa. porquê?) -  bom, estávamos em guerra contra povos de cor escura e muito escura. matávamos e éramos mortos. e tudo para sacarmos as riquezas de que esses povos detinham nas suas terras. como tudo muda, chegou a vez de uns militares de patente média estarem a sofrer (coitados) de falta de promoções. não estava certo. eles queriam mais uns trocos. e vai daí toca a fazer cair o governo fascista de continuidade que era o de marcelo caetano. à segunda tentativa conseguiram derrubar o pequeno ditador mas grande especialista em direito administrativo. que queriam os capitães? (foi assim que ficaram conhecidos) eh pá, já o disse: mais uns trocos e subida de galões pois estavam a ser ultrapassados pelos milicianos a quem o estado novo enviou para áfrica e lhes dera regalias que só pertenciam "por direito próprio" aos oficiais do quadro. ciumentos! que pretendiam os capitães para além da sua revolta tipo sindicato dos juízes? mais nada do que dinheirinho. não tinham formação política e eram uns verdadeiros marialvas cheios de empáfia e ignorância. estavam destinados para além do marchar a casar com as moças de letras que depois se encaixavam nos liceus como professorinhas. quando derrubaram o governo de marcelo não contavam com a reação da população de lisboa. julgávam-na um corpo inerte. enganaram-se redondamente. lisboa ficou em polvorosa. alguns malucos perdendo a cabeça dirigiram-se para a sede da pide aos gritos histéricos. foram recebidos com rajadas de metralhadora. ficaram caídos para sempre 5 deles. uma verdadeira desgraça. a partir daqui a pequena revolta de quartel deu uma volta de 200 grados. como na revolta não havia oficial general a chefiá-la o caos aproximava-se. e quando entra em cena mais tarde o general spínola o país já estava dividido e "ferozmente politizado".  o quanto primariamente possível, claro dadas as circunstâncias! com spínola o país começou a perceber quem era quem. a malta descobriu o que era a direita e o que representava a esquerda. o povo aos magotes foi entendido como esquerda. e essa esquerda aos poucos - auxiliada por alguns militares inspirados por guerrilheiros internacionais, tipo mito che - foi tomando conta do estado. entretanto, o que aconteceu à pide e aos seus auxiliares-bufos? os militares que colaboravam com ela resolveram prender todos os agentes para os salvar da morte. a população, às tantas, tinha descoberto um novo desporto: caça ao pide. mais tarde, os militares  organizaram uma fuga da prisão para se verem livres do que eles representavam de compromisso no passado recente... vou saltar para não estar a fazer de historiador até porque o que escrevo pode e deve ser contestado. apesar de estar a viver ao tempo em lisboa tudo pode ser fruto da minha imaginação. é possível! e então, como se portaram os tais opositores do regime - que se diziam democratas - com a nova situação? estavam já noutra. estavam embrenhados em perseguições que acabaram transformadas em prisões de muita gente inocente. bastava pensar-se ao contrário da corja para se ser perseguido. militares apoiavam descaradamente esses crimes que nunca teriam lugar numa sociedade que se queria democrática. por pouco não se instalava uma outra ditadura. de repente, contra tudo e contra todas as regras democráticas, uma cambada de piolhosos deu origem a todo o tipo de perseguição e  prisão. pessoas eram arrancadas da cama alta madrugada. que crimes cometeram? pensavam ao contrário da nova moda. vi um irmão ser preso às tantas da manhã acusado de ser de direita. mas que grande filhos de puta eram os que vinham substituir a velha e ignóbil ditadura salazarista assente no poder militar! quando terminou a perturbação mental a que a maioria foi sujeita o país passou a gerir-se à moda da burguesia institucional. o poder e o dinheiro começaram a circular entre o partido social-democrata e o partido socialista. tanto um como o outro alimentaram verdadeiras quadrilhas que não tiveram medo de ostentar a sua riqueza perante todos. a plebe aplaudia o que lhes dava ainda maior força "moral". quando o saque  aos dinheiros do estado atingiu formas monstruosas a justiça não teve outro remédio senão pôr-se a caminho. isto é, à falta de pudor e descaramento ala para a cadeia. foram alguns apanhados. quanto aos que destruíram o património nacional nada lhes aconteceu porque tudo o que fizeram ficou blindado por especialistas na matéria. gustavo sampaio, um jornalista de investigação, descobriu dezenas de gabinetes onde aqueles especialistas  forjavam contratos que tinham por objetivo roubar dinheiro ao estado. gustavo até escreveu um livro para facilitar a tarefa à autoridade judiciária, mas a coisa ficou em águas de bacalhau: portugal! das centenas de vigaristas apenas meia dúzia foi dentro (já estão fora neste momento). bom, à custa da criação de uma democracia que veio para substituir a ditadura antiga nasceu o espírito democrático português. como caracterizá-lo? eu não sei, mas talvez um dos sete sábios cá da casa, o filósofo-pensador josé gil (um dos 25 homens mais inteligentes do mundo, segundo um grupo de amigos dele que vivem em paris) saiba explicar. para terminar: também serve para explicar o que é o sentido democrático da nossa classe política assistir ao que se passa na assembleia da república. o que é que se passa? bem, o poveco elege os seus deputados, estes estão agrupados em partidos, os partidos lutam pelo poder. quando algum o alcança, o resto agrupa-se. depois lutam e lutam durante 4 anos. a maioria das suas medidas estão dirigidas à algibeira de todos os desgraçados. estão sempre a congeminar como roubar e trafulhar quem os elege. para que serve, então, a democracia? é mais fácil resolver o problema do sentido da vida do que o da democracia. mais valia pagarmos impostos à igreja católica que nos promete o céu desde que paguemos a dízima. pelo menos é como o gato de schrodinger que tanto pode estar vivo como morto. não vou explicar porque ainda estou a estudar o caso. mas utilizo o mesmo raciocínio que traduzo assim: a igreja promete o céu. bom, será que tem razão e que é bem empregue o dinheiro que ela cobra? eu penso que sim. pelo menos temos 50% de hipóteses de o atingir e só o saberemos quando batermos a bota. só depois de mortos! pagamos impostos e mais impostos à democracia e depois somos enrabados. eh pá, viva o cardeal cerejeira, um homem de deus que sorria sempre, o que nos transmitia aquela segurança que só se tem quando há certezas. viva o céu! abaixo a democracia do rapinanço.
varett

domingo, 8 de novembro de 2015

a censura e o meu blogue. oh que dor! oh que injustiça! ai! ai!




ó queridos, porque vos chateais com estas palavras? não é caso para tanto. é só uma questão de juntar uma peça aqui outra ali e fazer parir. mas tudo bem! eu até fico contente com a censura e bloqueamento do que eu disse. nunca pensei que era assim tão importante. amanhã já usarei gravada para estar ao vosso nível. beijinhos muitos nas vossas mulheres. isto se as tiverem... my god, help them or fuck them!
varett

sábado, 7 de novembro de 2015

à investida americana contra a economia germano-europeia, a press cá de casa já lhe está a responder.


para acabar com a hegemonia económica alemã, os estados unidos da américa deram início a uma campanha de descredibilização do seu poderoso setor industrial. vimos como é que funcionou o golpe contra a marca volkswagen que se distendeu a outras marcas. por um feliz acaso são todas marcas alemãs. até a "pobre" porche, minha nossa, foi apanhada na campanha publicitária que por pouco não reduzia a lixo a economia europeia que é isso que pretendem os filhos de chicago. por acaso - e dá para gritar de gozo - as marcas alemãs vendem cada vez mais tal como o bacalhau sueco que já foi português no tempo da gente séria! os americanos são fodidos em termos de economia. ou vai a bem ou a mal. o exemplo mais vivo foi a destruição do estado iraquiano. olha do que escapámos! nos tempos pós 25 de abril os américas estavam dispostos a fomentar uma guerra civil entre nós. há provas disso! e ainda por cima escritas. na dúvida, consultar o state departement. só que para cada estratégia americana para nos enrabar os velhos e sabidos europeus preparam-lhes a resposta à altura. vejam só: o mundo inteiro - que anda a   comer carne desde que a eva ensinou a adão que a vagina oferecia variantes distintas de práxis - acaba por ser abalado com a descoberta bastante difundida de origem nos sábios  europeus de que o consumo da carne promove o cancro. estão a ver, por exemplo, a pobre mcdonalds a fechar por todo o mundo? grande golpe, sim senhor. estamos aqui estamos com mais uma guerra à porta. se bem conheço o "pensar" americano não me admira nada que estejam já  a preparar a resposta. os americanos na sua sede de dominar o mundo transformam-se em grandes criminosos internacionais. bombardear o japão com bombas atómicas significou que não conseguindo bater o adversário no mesmo terreno o jogo de resposta é a destruição deste incluindo toda a gente.  nem mesmo os espermatozóides escapam. onde para a américa que eu adorava. estará só nos filmes do john waine, da querida marilyn, do frank voz de pássaro, etc... vamos comer vegetais e andar de carro elétrico nas calmas. só temos de estar atentos às bombas. é criaram-se abrigos atómicos...
desejos de fim de semana a ruminar.
varett

terça-feira, 3 de novembro de 2015

elevar o meu tesão a uma causa pública.isto é, numa droga positiva, penso eu!


este é um texto que não utiliza o plural  majestático  nós para se fazer entender. isto é, o caso é pessoal e se passar a interessar à generalidade das pessoas ótimo. se o não conseguir, tanto pior para os recetores. tudo que esteja fora do serviço público é coisa de segunda categoria. apareceu esta semana nas bancas um livro de uma mulher (1) que se debruça sobre os seus intestinos de uma forma capaz   de influenciar os leitores na medida em que para ela os intestinos merecem mais atenção do que a bexiga ou mesmo o coração. quer dizer a merda que se move no trânsito intestinal passa a ter diploma e já pode concorrer a um cargo no serviço nacional de saúde, por exemplo. até há quem diga que os intestinos são um segundo cérebro. eu que o diga! os meus intestinos até à altura em que alterei por completo o modo como me alimentava faziam de mim uma espécie de assessor de primeiro-ministro. isto é, sempre às ordens dos seus desejos. como não gosto de defecar perdão cagar, senão na minha retrete, estão a ver a cena. a merda tornou-me num homem caseiro à força. como eu comia que nem uma besta e bebia que nem o padreca do eça que   servia como cónego na sede do bispado em leiria, acontecia que tinha de frequentar a sala de despejo três, quatro ou mesmo cinco vezes ao dia. uma desgraça de intestinos e de vida. como consequência, a barriga aumentava dia após dia. tanto que deixei de ver o meu companheiro de noitadas e de lençóis. o que é que eu comia? tudo que fosse prato de carne era papado. até criei um bife à mestre de aviz muito apreciado por mim e meus amigos preferidos. a sopa era sempre acompanhada com muito queijo e pão. ovos estrelados? às vezes dois a puxar para três, pois adoro os estaladiços que sei cozinhar. enfiava, também, fruta e mamava uma de tinto que às vezes ficava com uns restinhos que aproveitava para fazer vinagre. já perceberam que estou a fazer uma aguarela intestino-social. agora vou introduzir algo que mexeu comigo. estava eu a assistir a um documentário num programa televisivo que constava do seguinte: uma família cristã de agricultores  composta por pai, mãe e filhos, estava sentada à mesa a papar uma refeição que constava de belos bifes de vaca. era num domingo! até aqui tudo bem. só que, o realizador numa retrospetiva deu a conhecer aspetos da sua atividade realçando o modo como os miúdos tiravam o leite à vaquinha e de como estavam sempre a fazer-lhe festinhas. a mulher do agricultor até beijava a vaquinha. querida mijuca, que rico leitinho! o que aconteceu de diferente que me levou a estar aqui a fazer versos sobre campónios? é que quando a vaquinha  tão querida deixou de dar a mesma quantidade diária de leitinho, o casal enfiou-lhe uma faca entre os cornos. depois, foi um tal comer bifes ao domingo, e dobrada durante a semana. ah, a mulher também sabia fazer mão de vaca. uh que bom que era! a partir desta merda de cena o meu cérebro deu uma volta de tal ordem que nunca mais comi animal nenhum. fiquei desgraçado. passei a comer vegetais e muita sopa. de manhã só fruta. como fiquei? ao quinto dia nesta dieta "forçada" e "traumatizante" comecei a sentir-me como um drogado. eu sei o que é isso pois experimentara a boa  merda há uns bons anos atrás. a vida passou a ser de azul claro. explicando, recuperei o tesão antigo, o qual tinha metido papéis para a reforma. eh pá, tão bom! e quanto aos meus intestinos? olhem, amigos ledores, passei a ir à casa de banho uma ou duas vezes por dia. dependem - as idas à sala do espremedor - da quantidade de sopa que papo.  mais, deixou de haver mau cheiro. um verdadeiro milagre! ah, também não como peixe! são tão queridos! estou aparvalhado? para alguns, sim. para outros e para mim é como se estivesse a voar agarrado ao rabo de afrodite. um rabo redondo de feições e muito cheiroso! pudera ela lava-se muito! também passei a fazer praia a partir de março. sempre que olho o céu e vejo o meu querido sol a brilhar, ala que se faz tarde. a minha mente, como está? pior um pouco, visto estar sempre a ler a bíblia para saber o que é proibido. e o que é proibido dá muito mais prazer. já dizia a eva que confundiu a serpente com o falo divino. safada e gulosa essa eva do sagrado!
varett
(1) - giulia enders